segunda-feira, 29 de julho de 2013

Novo Blog do Studio Gorga



Após mais de 54.000 visualizações por aqui, resolvemos partir para um blog novinho em folha!

Feito do nosso jeito e em conjunto com nosso site!

Tudo para facilitar o acesso às informações que vocês procuram!

A casa nova está pronta e com posts fresquinhos pra vocês!

Vamos nos encontrar por lá!

www.studiogorga.com.br/br/blog

Abraços!

Equipe Studio Gorga

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Diastemas


 
 

 

O que são diastemas?

Diastemas são espaços entre os dentes. Ocorrem principalmente entre os dentes da frente, no arco superior.

Esses espaços são sinal de problema?

Não necessariamente! Esses espaços podem ser uma característica individual de cada criança, durante a fase de troca dos dentes de leite pelos dentes permanentes.

É importante que um Cirurgião-Dentista avalie a criança para determinar se esses espaços são naturais e temporários ou se existe algum problema que precise de intervenção.

E que tipo de problema uma criança que tem diastemas pode ter?

Os problemas mais comuns são:

1) um espaço maior de osso entre os dentes, com a inserção do freio labial entre os dentes;

2) a presença de dentes classificados como extranumerários, por não serem dentes normalmente presentes na dentição, conhecidos como mesiodens; ou ainda,

3) pela falta dos incisivos laterais permanentes ou por estes dentes serem menores do que deveriam, um problema genético que precisa ser acompanhado pelo Cirurgião-Dentista ou pelo ortodontista.

Como estes problemas podem ser resolvidos?

 
 
Geralmente, os espaços entre os incisivos devem ser acompanhados por mais de um profissional. Nos casos com inserção de freio alterada, pode-se fazer uma cirurgia chamada de frenectomia, mas é importante que se esclareça que o procedimento pode não resolver completamente o problema. Nos casos de dentes extras, como os mesiodens, o paciente deve ser encaminhado ao cirurgião bucomaxilofacial, pois tais dentes podem estar localizados em regiões de difícil acesso e sua remoção é um procedimento mais delicado.

Nos casos em que faltam os incisivos laterais ou eles são menores do que deveria, o tratamento é mais complexo e mais demorado, pois existe a necessidade de o paciente ser acompanhado ao longo do seu desenvolvimento. É feito o tratamento ortodôntico e, posteriormente os dentes são aumentados com procedimentos estéticos como restaurações ou facetas (próteses) ou são substituídos por algum tipo de prótese ou implante.

Todo paciente que tem diastema precisa de tratamento ortodôntico?

Não. Crianças em fase de troca de dentes só devem receber tratamento ortodôntico se apresentarem uma das condições citadas acima. Quando os diastemas são naturais e não há qualquer destes problemas, a criança deve ser acompanhada pelo Cirurgião-Dentista, que vai avaliar o desenvolvimento da dentição e só vai intervir depois que os caninos permanentes nascerem (por volta dos 11 ou 12 anos de idade).

Até agora, muito se falou de crianças, mas adultos também podem apresentar diastemas?

Sim! Quando a causa do diastema é o espaço ósseo aumentado entre os incisivos centrais ou a falta dos incisivos laterais, o diastema pode persistir durante a idade adulta.

E como é o tratamento em adultos?

Quando o espaço ósseo é aumentado, pode-se fechar um pouco desse espaço com aparelho ortodôntico, mas é um problema que tem grande possibilidade de retornar ao estado inicial, conhecido na área de saúde como recidiva. Então, se o espaço incomoda o paciente, pode ser resolvido parcialmente com ortodontia e depois, finalizado com restaurações ou próteses, conhecidas como facetas.



Quando falta um ou os dois incisivos laterais ou os mesmos são menores do que deveriam, deve- se procurar o ortodontista, fazer o tratamento ortodôntico e posteriormente aumentar as coroas ou substituir os dentes faltantes com prótese ou prótese sobre implante.

Qual a principal orientação aos pais de crianças que têm esses espaços entre os dentes superiores?

A criança deve ser levada ao consultório do Cirurgião-Dentista, que vai fazer o exame clínico e radiográfico necessário ao diagnóstico do problema. Depois deste diagnóstico, o Cirurgião-Dentista estabelecerá a melhor conduta para o caso.

Fonte : adaptado de ORIENTANDO O PACIENTE -  Revista APCD

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Obesidade é Fator de Risco para Gengivite



Independentemente da situação do paciente, especialistas destacam que os Cirurgiões-Dentistas devem redobrar atenção no controle do biofilme dental e fazer diagnóstico correto da doença a fim de evitar graves problemas de saúde.

// Texto Mariana Pantano //
 

 

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, no Brasil, a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos, e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 e 9 anos.
O excesso de peso é considerado um sério problema de saúde pública e predispõe o organismo a uma série de doenças como diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono, osteoartrite e problemas cardiovasculares.
Recentemente, foi publicado no jornal norte-americano General Dentistry e divulgado no Portal Exame.com, em fevereiro de 2013, um estudo que afirma que a obesidade é um fator de risco para a gengivite, pois o organismo de uma pessoa obesa produz citocinas sem parar, e essas proteínas com propriedades inflamatórias podem lesar diretamente os tecidos gengivais, reduzindo o fluxo de sangue e resultando em doenças na gengiva.
Para o Cirurgião-Dentista e professor de Periodontia da Unicamp, Antônio Wilson Sallum, o estudo é, na verdade, um artigo de revisão de literatura e, portanto, inconclusivo para definir um novo fator de risco para a doença periodontal. “Para que seja constatada a verdadeira relação causal entre as condições avaliadas e confirmar que uma determinada condição sistêmica é um verdadeiro fator de risco para a doença periodontal, é necessário realizar estudos clínicos longitudinais controlados. Porém, a obesidade tem sido estudada enquanto um indicador de risco devido às suas alterações sobre o sistema imuno-inflamatório do hospedeiro que poderia, dessa forma, alterar a incidência e o processo de evolução da doença periodontal.”
Sallum relata que existem estudos clínicos transversais que têm correlacionado positivamente o índice de massa corporal ao aumento da severidade do índice gengival (sangramento) e do nível de inserção clínica, porém outras pesquisas não observaram o aumento de citocinas pró-inflamatórias no fluido crevicular gengival de pacientes obesos, mostrando que as respostas ainda são inconclusivas quanto a essa possível interação. “Há necessidade da realização de novos estudos clínicos longitudinais para avaliar melhor esta possível interação e, assim, confirmar que a obesidade aumenta a probabilidade e a severidade das doenças periodontais, para que ela seja tida como um verdadeiro fator de risco para a gengivite.”
De acordo com o professor Sallum, o fator etiológico primário, ou seja, responsável diretamente pelo desenvolvimento da gengivite, é a presença do biofilme bacteriano. “Sem o biofilme, o paciente não desenvolverá a gengivite. Porém, a obesidade poderia aumentar a resposta inflamatória do paciente diante da presença do biofilme e mediante a alteração na produção de citocinas inflamatórias. Mas, deve-se deixar claro que ainda é preciso realizar mais estudos conclusivos na literatura.”
Já o Cirurgião-Dentista e coordenador dos cursos de Pós- Graduação em Periodontia do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Eduardo Saba-Chujf, diz que o estudo em questão mostra uma realidade que a Periodontia já vem deixando clara há algum tempo. “Esse estudo aponta para a influência das doenças periodontais na saúde geral de nossos pacientes e é uma via de mão dupla, pois também mostra a influência das doenças sistêmicas nas doenças periodontais, tais como as gengivites e as periodontites.”
Saba-Chujfi destaca que os tecidos mal nutridos do paciente obeso podem apresentar maior facilidade de desenvolvimento de doenças periodontais, e “isto ocorre pelas deficiências de nutrição e de oxigenação causadas por tecidos com excesso de gordura e dificuldade da manutenção tecidual, havendo constante quebra da homeostase tecidual”.
Ele ainda ressalta que a obesidade é, talvez, “uma das doenças mais sérias e difíceis de ser controlada, ou melhor, de ser curada, pois leva o paciente a uma condição física lamentável, acabando com a saúde não somente periodontal, mas em todos os tecidos e órgãos."
Fatores que podem desencadear a gengivite
A gengivite ocorre devido ao acúmulo de biofilme. “Existem doenças sistêmicas, medicações como anticoncepcionais e anti-inflamatórios esteroidais, hábitos como o tabagismo, e situações que alteram a regulação hormonal como gravidez e puberdade que podem induzir a manifestação dessa doença, tornando-a mais agressiva e piorando seu quadro clínico”, explica o professor Antônio Wilson Sallum.
Ele ainda afirma que algumas drogas estão associadas ao aumento do volume da gengiva, ou seja, ao crescimento gengival não associado ao biofilme Abril 2013 // APCD Jornal 7 dental, como anticonvulsivantes, por exemplo, a fenitoína, e anti-hipertensivos como a nifedipina, que podem acarretar dificuldades de controle mecânico do biofilme pelo paciente e, consequentemente, ocasionar uma maior complicação no seu controle, favorecendo o desenvolvimento da gengivite. Portanto, pacientes com alguma das alterações citadas deverão redobrar a sua atenção na eficácia de sua higienização dental e, portanto, no controle do biofilme dental devido à presença de uma resposta imuno- -inflamatória diferenciada, associada a essas condições que poderiam alterar a progressão da gengivite.”
A gengivite é uma doença infecciosa que acomete somente o periodonto de proteção dos dentes. Porém, se não tratada, pode evoluir para uma periodontite, que acomete os tecidos de sustentação dos dentes, podendo culminar na perda desses elementos caso não seja feito o correto diagnóstico, tratamento e manutenção do caso.
Papel do Cirurgião-Dentista no tratamento da doença Wilson Sallum salienta que as doenças periodontais, excetuando-se os processos agudos como abscessos e doenças periodontais ulcerativas necrosantes, são situações que não desencadeiam sintomas no paciente. “Portanto, o clínico deverá estar atento aos sinais manifestados pelo paciente no momento do exame e, verificando-se qualquer alteração maior, deverá encaminhá-lo a um especialista para que possa diagnosticá-lo corretamente e tratá-lo. É função de todos nós, profissionais da Odontologia, a educação do paciente quanto a um correto controle de biofilme e também ser informado de que sua participação no controle da formação de novos acúmulos bacterianos é essencial para o sucesso de qualquer tratamento periodontal e, consequentemente, no controle da gengivite.” Eduardo Saba-Chujfi acredita que os pacientes devem ser incentivados para uma vida mais saudável, que se preocupe mais com a manutenção da saúde geral, como prática de exercícios físicos, boa alimentação e higiene adequada. “A obesidade mata e agrava ou causa inúmeras doenças. As gengivites e periodontites podem sim ser mais um problema agravado pela obesidade, pois existem pacientes que sequer conseguem fazer sua higiene bucal por terem seus movimentos comprometidos, apresentarem problemas vasculares, dor nos membros superiores, bursites, problemas reumáticos etc. Os obesos não conseguem, muitas vezes, nem fazer sua higiene bucal em pé e sentados também mostram dificuldades na utilização da escova e do fio ou fita dental”, finaliza ele, com este preocupante alerta.
Fonte: Revista APCD -  abril 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Falando um pouco de Nutriçao


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1. Tome café da manhã.
Quando você fornece energia para o corpo antes da primeira hora que saiu da cama, o corpo entende que é hora de começar a funcionar, e é aí que  você estimula o metabolismo a funcionar! Além disso, você vai sentir menos fomeao longo do dia, parece batido, mas realmente você não vai se sentir “no direito” de abusar no almoço “só porque pulou o café da manhã”. Essa definitivamente não é uma boa troca. Por quê? Porque você não ativou seu metabolismo antes, ou seja, ele ainda está lento e com a glicemia lá em baixo… chega a hora do almoço e você manda carboidrato, proteína e gordura de montão, o corpo não dá conta de metabolizar tudo, você acaba armazenando de forma muito mais eficiente, além de que isso irá gerar pico de insulina o que significa: gordura abdominal.
2. Se alimente a cada 3 horas.
Existem teorias que tentam provar o contrário, mas ainda não existe artigo algum que me faça acreditar que deixar de comer a cada 3h possa fazer bem para o corpo. Fazer uma pequena refeição a cada 3h é importante. Não qualquer refeição, e sim uma pequena e rica em fibras e proteína. Por quê? Pois ajuda a regular a fome (lógico), acelera o metabolismo (afinal, o corpo está tendo que trabalhar o dia todo para digerir estes pequenos lanches) mas, o mais importante: mantém estáveis os níveis de Insulina vs. Glucagon estáveis – hormônios que tem tudo-a-ver com o ganho / perda de peso. Excesso de açúcar no sangue (ou seja, uma refeição pobre em fibras, rica em açúcar ou uma refeição completa após muitas horas sem comer) favorece a secreção de Insulina, o que favorece a entrada de energia (açúcar) para dentro das células mas e aí, você não gasta… ou seja, esse excesso vira gordura! O segredo é manter os níveis de Insulina saudavelmente baixos e estáveis.
3. Consuma proteína em todas as refeições.
A proteína é o macro nutriente que gasta mais calorias para ser digerido ou seja, funciona como os alimentos termogênicos, pois ao mesmo tempo que te nutri, ela dá trabalho para o corpo ao ter que quebrar a proteína em aminoácidos e aí, além de acelerar o metabolismo, você ainda está alimentando os seus músculos: o que o corpo vai usar como energia será a gordura, e não a nossa massa magra conquistada e suada na academia!
4. Coma frutas, verduras ou legumes em todas as refeições.
Esses alimentos são os que eu chamo de reguladores. Pelo simples e óbvio motivo de que eles realmente regulam o nosso organismo. Como? Vitaminas, minerais e fibras. Os alimentos fonte de macro nutrientes (carboidrato, proteína e gordura) até tem suas vitaminas e tal… mas nada se compara à concentração encontrada nas verduras, frutas e legumes! Para o corpo funcionar direito, não dá pra viver só de “Frango e Batata Doce” (nada pessoal casal rsrs –clica aqui !!!) precisamos de salada, folhas, verduras, legumes e muitas cores! As frutas são ricas em vitaminas, mas fazem parte do grupo dos carboidratos pois são ricas em açúcar ou seja: Deixe para algum lanche enriquecido com fibras e proteína ou para o pós treino, ok?
5. Adicione gorduras saudáveis na sua dieta.
Chega de ter medo de gordura! As castanhas, amêndoas, pasta de amendoim, peixes, azeite e abacate são mais do quesaudáveis! Além de diminuírem processos inflamatórios no organismo (obesidade é um deles!) ainda fornecem energia, diminuem o mau colesterol, elevam o bom, são antioxidantes, melhoram a pele, unha, cabelo, visão, funcionamento do intestino, regulação dos hormônios sexuais (sim, testosterona para ganhar músculo, para afiar a libído…) e claro, melhora a memória pois facilita a transmissão das informações entre os neurônios, tá bom ou quer mais? rs
6. Beba água.
A mais clichê e verdadeira de todas: beba água. Não só para ter uma pele linda e hidratada… não! Além de todos os benefícios estéticos da água, temos também os benefícios para a saúde que vão desde a hidratação do trato gastro intestinal, melhora o trânsito intestinal, melhora a digestão, ajuda a distribuir todos os nutrientes e micro nutrientes que o nosso corpo precisa, regula a pressão arterial, melhora o hálito (hehehe) e ainda evita aquela sensação de “fome” o tempo todo que pode sim, ser sede. Além de diminuir a retenção de líquidos e melhorar a celulite, ufa!
Beijos,
Marina

terça-feira, 2 de julho de 2013

Tratamento Ortodôntico em Adultos





Por que tantos pacientes adultos têm procurado tratamento ortodôntico ultimamente?

Nos últimos 20 anos, o número de pacientes adultos em tratamento ortodôntico cresceu de forma exponencial. Hoje, de cada 5 pacientes em tratamento, 1 é adulto. Um estudo realizado pelo Instituto Americano de Pesquisa Craniofacial e Dentária revelou que a quantidade de indivíduos desdentados na faixa etária de 55 a 64 anos diminuiu 60% desde 1960. Com a presença dos dentes naturais na maturidade, os adultos têm se submetido ao tratamento ortodôntico para ajudá-los a manter uma boa saúde bucal e melhorar sua estética facial e do sorriso.

Quais razões justificam o tratamento ortodôntico em adultos?

A aparência facial e dentária é importante não somente pela atratividade que expressa, mas também na elaboração do próprio conceito pessoal. Um sorriso agradável e uma face harmoniosa têm impacto na convivência social e na aceitação do indivíduo pelos seus pares. Algumas más-oclusões, como grandes apinhamentos e discrepâncias no relacionamento maxilo-mandibular, podem afetar negativamente a auto-imagem dos indivíduos. Com o tratamento ortodôntico, a auto-estima pode melhorar de forma significativa. Além dos benefícios psicológicos, a correção da má-oclusão melhora a qualidade do tratamento periodontal e restaurador . Por exemplo, na presença de grandes apinhamentos dentários, a remoção da placa dental é mais difícil e a sua retenção pode causar descalcificação do esmalte, cavidades de cárie, ou mesmo tártaro, que causa doença periodontal. Com os dentes alinhados, a melhora na limpeza e na remoção da placa aumenta a probabilidade de os dentes permanecerem na cavidade bucal por mais tempo. Além disso, dentes mal posicionados freqüentemente estão submetidos a traumas de oclusão que são prejudiciais ao peridonto, podendo causar desde desgastes de esmalte até mobilidade dentária.


Existe limite de idade para iniciar o tratamento ortodôntico?

A idade não deve ser um fator limitante do tratamento ortodôntico, pois os dentes podem ser movimentados em todas as idades. Entretanto, a abordagem deve ser diferenciada e direcionada, não por motivos mecânicos, mas sim por motivos biológicos, sociais e psicológicos. E esses aspectos, tão importantes para nortear o tratamento ortodôntico, são definidos e estabelecidos no momento do diagnóstico.

Quais as opções de aparelhos ortodônticos disponíveis atualmente?

Hoje em dia, os braquetes, peças coladas aos dentes para o tratamento ortodôntico, são menores e menos notáveis. Além disso, há opções estéticas, como os braquetes de cerâmica e policarbonato, que são transparentes e, portanto, mais estéticos. Em casos específicos, as placas transparentes ou alinhadores confeccionados em laboratório podem ser uma opção, embora sejam removíveis e necessitem de trocas constantes. Na preferência pela estética absoluta, ainda temos o aparelho ortodôntico invisível, com a técnica lingual, em que os braquetes são posicionados na face lingual dos dentes, por dentro, permitindo que não sejam notados durante todo o tratamento ortodôntico. Assim, o resultado da movimentação dentária e o sorriso podem ser avaliados o tempo todo, sem interferência do aparelho.

Existe diferença entre tratar um paciente jovem e um adulto?
Biologicamente, pacientes adultos não apresentam crescimento ósseo e as respostas regenerativas não se comparam às de um jovem, devido à menor vitalidade periodontal. Sugere-se, pois, que o tratamento seja simplificado, ou seja, que se limite a tratar somente o que está potencialmente destrutivo para a oclusão e para a estética. Essa abordagem faz do tratamento ortodôntico de adultos um tratamento conservador em relação ao do adolescente, menos abrangente e mais localizado. Isso contempla também o fato de que pacientes adultos não toleram tratamentos prolongados.

O que muda no conceito do tratamento ortodôntico?

Os pacientes podem se surpreender – e ter uma agradável surpresa – ao descobrir como os aparelhos ortodônticos estão mais confortáveis hoje em dia. Um sorriso bonito e saudável é tão importante aos 60 anos como aos 16. E os ortodontistas são os especialistas da Odontologia treinados e com experiência para auxiliar os pacientes a obter o alinhamento apropriado de dentes e maxilares, independentemente da idade, proporcionando estética e saúde dental.