sábado, 29 de setembro de 2012

Boca Seca

A boca seca se manifiesta como a falta de saliva e frequentemente implica na redução da qualidade de vida podendo provocar complicações orais.

A saliva constitui um fator muito importante na prevenção da colonização oral, por isso, uma alteração no seu fluxo e composição pode provocar um desequilíbrio bioquímico que favorece o desenvolvimento de microorganismos, perda da integridade dentária e aparecimento de afecções periodontais que dão lugar ao mau hálito.
Existem produtos específicos para tratar este problema e nós prescrevemos o Kin Hidrat spray
e pasta dental.
Kin Hidrat é um spray bucal de saliva artificial que ajuda a regular o fluxo salivar.
Sua fórmula permite conservar a saúde bucal de maneira adequada, tal como a saliva realiza, de forma natural e com uma agradável sensação de frescor e refrescância, pois possui sais minerais e xilitol.
  • Restabelece o equilibrio salivar
  • Previne o aparecimento das afecções orais decorrentes da boca seca
  • Hidrata e refresca a cavidade oral
  • Proporciona hidratação e conforto imediato
  • Sem álcool
  • Sabor suave


Devido à combinação de seus ingredientes ativos, Kin Hidrat Pasta Dentifrícia previne a cárie, favorece a remineralização do esmalte dentário e protege as gengivas.

A associação de Xilitol e Fluoreto de Sódio diminui a incidência de cárie ao atuarem de forma sinérgica, interferindo negativamente no crescimento das principais bactérias cariogênicas, evitando o acúmulo de placa bacteriana e a desmineralização do esmalte dentário.

O Pantenol e a Vitamina E apresentam efeito protetor, revitalizador e anti-oxidante do tecido gengival (gengivas).

Kin Hidrat Pasta Dentifrícia protege os dentes e as gengivas, proporcionando uma sensação de frescor na cavidade bucal, sem agredir a mucosa oral por não conter Lauril Sulfato de Sódio.
  • Prevenção da cárie
  • Manutenção das gengivas

domingo, 23 de setembro de 2012

Sorriso Perfeito

Estudo revela a fórmula do sorriso perfeito


Um estudo de uma universidade americana avaliou proporções de tamanho, a cor e o formato dos dentes, lábios e gengivas, além da estrutura da face, para criar a fórmula do sorriso perfeito.
Para atingir a perfeição, por exemplo, o sorriso deve ter pelo menos metade da largura da face; as metades direita e esquerda dos lábios (imaginando-os cortados por uma linha vertical no meio) devem ser simétricas e eles devem ser igualmente carnudos.
Os dentes também devem ser alinhados à linha imaginária vertical que divide o rosto ao meio, e os incisivos superiores devem ser o traço mais dominante do sorriso - os dentes de baixo não podem aparecer muito quando a pessoa sorri.
Intitulado Smile Design, o estudo da Escola de Odontologia da Loma Linda University, na Califórnia, também atribui importância à gengiva que fica à mostra no sorriso – além de aparecer pouco, ela deve ter de um tom de rosa pálido – e a outros detalhes.

Bonito por natureza
Segundo Nicholas Davis, autor do estudo, a definição do que seria o sorriso perfeito se baseia em princípios “estabelecidos por meio de dados coletados de pacientes, modelos de diagnóstico, pesquisa odontológica, medições científicas e conceitos artísticos básicos de beleza” e “levam em conta a harmonia entre a estética facial e a composição dentária”.
No entanto, Davis disse que a maioria dos sorrisos bonitos e naturais não são necessariamente simétricos e uniformes.
“Os sorrisos naturais mantêm uma beleza intrínseca natural não pela perfeição, mas pela beleza sutil da imperfeição”, afirma.


A pesquisa observa ainda a importância do diagnóstico e do planejamento em casos estéticos para atingir o sorriso adequado para cada paciente.
“Esses fatores podem ajudar a encontrar o sorriso que melhor ressalta as feições naturais da paciente e ainda beneficiam a saúde oral”, diz o estudo, publicado na revista científica Dental Clinics of North America.

Referências: BBC Brasil

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A primeira consulta ao Ortodontista


Uma consulta ao ortodontista quando a criança está com sete anos de idade é muito importante, pois pode prevenir muitos problemas.

Nesta idade, a criança está na fase definida como dentição mista - quando os dentes permanentes estão começando a nascer .

Nessa consulta, o ortodontista verificará como está a troca dos dentes, qual é o tipo facial da criança e como será seu crescimento, a mordida, o relacionamento das arcadas, de forma a detectar se há alguma alteração e se haverá a necessidade de fazer exames radiográficos.

As radiografias são fundamentais, pois mostram se o paciente apresenta todos os dentes, se a ordem de erupção está adequada e se há espaço para todos os dentes.

Fazer uma radiografia panorâmica, aquela que mostra todos os dentes, no início da dentição mista, é como fazer uma ecografia quando se está grávida, uma vez que se consegue ''enxergar'' o que está acontecendo no interior dos maxilares. Com isso, o ortodontista tem recursos seguros para orientar os pais em relação ao futuro da dentição de seus filhos.

Consultar um profissional da área não implica necessariamente que a criança deverá usar aparelho naquele momento, visto que, muitas vezes, a melhor opção é a supervisão continuada, com consultas periódicas para acompanhar o crescimento da face e a troca dos dentes.

É importante lembrar que em casos onde se verificam alguns problemas como mordida cruzada ou aberta, falta de espaço para a erupção dos dentes permanentes ou discrepância no crescimento dos maxilares, é indicada uma ''intervenção'' ortodôntica. O tratamento geralmente é realizado em períodos e com vários tipos de aparelhos, de acordo com o diagnóstico e a idade do paciente.



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Apinhamento Dental e Gengivite

Trabalhos de Zachrisson e colaboradores ainda na década de 70 determinaram a associação entre má oclusão, acúmulo de placa  e inflamação periodontal; ou mais precisamente, apinhamento dentário e gengivite.

A dificuldade gerada pelo mau posicionamento dos dentes para a remoção mecânica da placa foi o principal fator observado  entre as três ocorrências. Seguindo a mesma linha de trabalho, o  autor publicou diversos estudos, sendo considerado uma das poucas referências mundiais na inter-relação ortoperio.


Um de seus inúmeros achados relacionou a presença de bandas instaladas no nível sub-gengival com a formação de bolsas periodontais residuais após o término da terapia ortodôntica.


Interessante notar que mesmo quando posicionadas supra-gengivais, após acúmulo de placa e subsequente edema, estas poderiam tornar-se sub-gengivais, induzindo uma modificação na microflora local e aumentando as chances de desenvolvimento de lesões periodontais irreversíveis. 

A saúde periodontal é fundamental para o sucesso do tratamento !
Ortodontistas: Periodontite localizada pode estar associada a maneira como você tem conduzido  seus casos!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Controle Químico da Placa Bacteriana

A placa bacteriana é um dos fatores etiológicos importantes na ocorrência da cárie e doença periodontal, sendo seu controle fundamental para a manutenção da saúde bucal.
Placa é uma massa bacteriana mole e branca que se deposita continuamente em camadas na superfície do dente e se apresenta aderida. A remoção dessa placa pode ser feita através da limpeza mecânica dos dentes.
Esse procedimento pode ser realizado adequada e satisfatoriamente pelo paciente, desde que esteja em condições normais de saúde geral. Cabe ao cirugião-dentista orientá-lo quanto a técnica de escovação mais indicada, escova, creme dental, fio dental e, se necessário, quanto ao uso de agentes químicos para bochecho especificamente prescritos para cada caso.
Qual a função dos agentes químicos?
São substâncias químicas que atuam nas bactérias presentes na cavidade bucal, sendo utilizadas para auxiliar no controle e na redução da formação da placa bacteriana. Vale ressaltar que o método mais difundido de remoção de placa é o mecânico, realizado através da escovação associada ao uso do fio dental. Esses agentes complementam, auxiliam a escovação. Não existe agente químico capaz de remover a placa e nem de substituir a escovação.
Quais são os agentes mais usados para o bochecho e como agem?


     
Clorexidina - É um agente de efetiva e comprovada atividade antimicrobiana e eficiente no controle de placa devido às suas propriedades de retenção e de liberação lenta na boca. Pode desencadear manchamento nos dentes (que pode ser removido com profilaxia profissional) e perda temporária do paladar. Exemplos: Periogard, Duplac, Cariax.
  
Cloreto de cetilpiridínio - É considerado um anti-séptico e desinfetante de efeito moderado devido ao curto período de retenção na cavidade bucal. Quando usado em maior freqüência, pode apresentar como efeitos colaterais ulcerações e sensação de queimação da língua. Exemplos: Cepacol, Oral B.

Triclosan - É um agente antibacteriano de amplo uso e, em acréscimo, tem efeito antiinflamatório. Isoladamente, tem efeito antiplaca moderado e, por isso, as formulações ativas apresentam associação com gantrez ou zinco. O gantrez potencializa o efeito do triclosan por aumentar sua retenção na cavidade bucal, e o zinco, por sinergismo de efeito antibacteriano. Tem como vantagem o fato de ser utilizado com sucesso no tratamento de ulcerações, não apresentar mudança ou perda do paladar e nem o manchamento dos dentes, o que pode ocorrer com o uso da clorexidina. Exemplo: Plax.

Quando utilizar esses agentes químicos?
A utilização de um agente químico para bochecho durante o tratamento, seja ele de gengiva, pré ou pós-cirúrgico, de manutenção das condições de saúde bucal, deve ser adotada a partir da prescrição feita por um profissional. O paciente receberá orientações quanto à forma e ao tempo de uso, que estão relacionados à finalidade de sua indicação e às características de cada paciente.
Por exemplo, no caso de pacientes com necessidades especiais, os quais normalmente têm dificuldade para realizar a escovação; pacientes com problemas de saúde sistêmicos que predispõem à ocorrência de doenças periodontais; pacientes com dificuldades de higienização pelo uso de aparelho ortodôntico e uma série de outros casos que requerem a indicação de um agente químico. O paciente deve retornar periodicamente ao cirurgião-dentista para uma reavaliação das condições de saúde bucal e para o reforço das orientações de autocuidado e auto-exame, importantes para a manutenção da saúde e prevenção de doenças, que podem ir desde um processo inicial de cárie ou sangramento gengival até uma lesão inicial de câncer bucal, daí a sua importância.
Fonte : Revista APCD

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Torus Mandibular e Palatino







Tórus são alterações ósseas de desenvolvimento benignas, muitas vezes, despercebidas pelos pacientes e também pelos cirurgiões dentistas. Geralmente não têm implicações clínicas, embora este crescimento ósseo não seja neoplásico e não gere desconforto, em decorrência de sua localização, muitas vezes necessita de intervenção cirúrgica.


Esse crescimento ósseo benigno recebe o nome de exostose, sendo o mesmo definido como protuberâncias ósseas convexas, bem delimitadas, que apresenta crescimento lento e gradativo, com superfície lisa, apresentando cortical densa e escassa e osso esponjoso coberto por uma fina mucosa pouco irrigada.


De acordo com o seu formato, o tórus é classificado como:

  • Planos: apresenta-se como uma exostose suave, ligeiramente convexa.
  • Fusiformes: apresentam aparência de crista, habitualmente situada na linha média do palato.
  • Nodulares: trata-se de duas ou mais protuberâncias ósseas pequenas e pouco salientes.
  • Lobulares: apresenta-se como uma única massa óssea volumosa.





Os tórus mandibulares localizam-se próximos aos pré-molares inferiores e de acordo com a sua localização,  pode ser classificado como unilateral único, unilateral múltiplo ou bilateral único e bilateral múltiplo, sendo que o tipo bilateral ocorre em aproximadamente 90% dos casos.


O diagnóstico é obtido após exame clínico, normalmente de rotina, uma vez que estas protuberâncias são assintomáticas e, por esse motivo em grande parte dos casos o paciente não está ciente de que é portador do tórus mandibular. Todavia, para confirmar o diagnóstico, alguns exames devem ser realizados, como radiografias da cavidade oral e, quando necessária, uma avaliação histológica.


Geralmente não é necessário realizar tratamento, a menos que seja por motivos protéticos ou quando há constantes traumatismos da mucosa que reveste o tórus. Em certos casos, estas protuberâncias podem interferir na dicção do paciente, bem como na mastigação, deglutição e no posicionamento normal da língua, sendo, portanto, nesses casos, realizada a intervenção cirúrgica.


A etiologia do tórus mandibular ainda não está totalmente esclarecida. Recentemente, alguns trabalhos sugeriram uma relação com disfunção temporomandibular (DTM) e bruxismo, mas não conseguiram comprovar efetivamente esta relação.

Deste modo, a associação entre a presença de tórus mandibular e o seu tamanho com a presença de bruxismo e outras variáveis associadas à atividade parafuncional (ansiedade, facetas de desgaste, autopercepção do bruxismo, percepção dos familiares, dor de cabeça e/ou cansaço muscular) devem ser minuciosamente avaliadas antes de se afirmar que a presença ou não destes está relacionada com atividade muscular parafuncional.


Fontes: http://en.wikipedia.org/wiki/Torus_mandibularis
Toro palatino e toro mandibular: Revisão de literatura. Martins M. D; Lata S. P.; Martins M.A.T; Bussadori S.K.; Fernandes K.P.S, 2007.