Pesquisadores do Instituto Butantã desenvolveram uma técnica para recuperar a visão de pacientes com lesão na córnea utilizando células-tronco extraídas da polpa do dente de leite. Os testes em seres humanos devem começar no próximo mês, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo.
"O tecido da córnea precisa ser constantemente renovado, pois as células se desgastam como as da pele", explica a biomédica Babyla Monteiro, responsável pela pesquisa. Essa manutenção, diz ela, é feita por uma região do olho chamada limbo, que fica em volta da córnea. "Mas quando a região límbica é afetada por um trauma ou uma doença, a córnea perde a capacidade de regeneração e se torna opaca, comprometendo a visão."
As células da polpa do dente são incorporadas ao tecido ocular do paciente e recobertas por uma espécie de membrana feita de material semelhante à placenta. Elas, então, se adaptam ao tecido ocular e passam a atuar como células límbicas, reconstruindo a córnea degradada.
Fonte: Veja |
sábado, 31 de dezembro de 2011
Cientistas brasileiros usam célula-tronco de dente para reparar córnea
domingo, 25 de dezembro de 2011
Boas Festas
Aos clientes do Studio Gorga e aos seguidores do nosso blog.....
Um Natal Especial e que 2012 chegue repleto de muitos sorrisos!!!!!
sábado, 17 de dezembro de 2011
Hipersensibilidade Dentinária
Este foi um post muito visitado!!!!!! Por isso vamos postá-lo novamente para os que ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo....
Essas lesões são resultado de uma interação de fatores, em que os mais importantes são a oclusão (contato entre os dentes antagonistas), a alimentação rica em ácidos (frutas cítricas e refrigerantes em excesso, por exemplo) e a escovação dental. A oclusão promove a fadiga das estruturas dentárias na região do colo, as substâncias ácidas causam a dissolução do esmalte e a escovação remove mecanicamente o esmalte enfraquecido ou dissolvido. Por isso o uso de escovas dentais super macias é indicado nestes casos!!!!!
Fatores sistêmicos também podem contribuir para a degradação das estruturas dentárias, tais como refluxo gastroesofágico, bulimia, hipertireoidismo e qualquer outra doença que reduza o fluxo salivar.
É a dor que ocorre, geralmente na região do colo do dente, próxima à gengiva, provocada pela escovação, ingestão de alimentos frios, doces, frutas cítricas etc. A dorcessa assim que o estímulo é removido, é de curta duração, tendendo a desaparecer com a mesma rapidez com que se inicia. Assim, a hipersensibilidade nunca começa espontaneamente como acontece comumente com outras causas de dor nos dentes. Entretanto, a distinção entre hipersensibilidade e dor de dente deve ser feita pelo dentista.
A hipersensibilidade significa que a polpa dental (o “nervo” do dente) está doente?
Não, já que a dor é decorrente de mudanças de pressão dentro do dente, provocadas pela variação da temperatura ou por outros estímulos na superfície. Não tem relação com alterações patológicas da polpa dental.
Então, por que o dente dói?
Em condições normais, a coroa do dente (a parte exposta na cavidade bucal) é recoberta pelo esmalte, estrutura resistente às pressões e ao desgaste decorrentes da mastigação. Essa estrutura é praticamente impermeável e definitivamente insensível aos estímulos. As raízes são recobertas por outro tipo de estrutura, denominada cemento. Com o passar do tempo, esmalte e cemento sofrem degradações que expõem a dentina, estrutura também dura e resistente e que abriga a polpa dental. Dessas estruturas, somente a dentina apresenta sensibilidade. A dentina é bastante permeável, constituída de milhões de canais microscópicos que, em teoria, ligam a polpa com meio externo quando o esmalte ou o cemento são desgastados. Sem o cemento e o esmalte, a dentina fica sem proteção e sujeita às agressões do meio externo.
Em condições normais, a coroa do dente (a parte exposta na cavidade bucal) é recoberta pelo esmalte, estrutura resistente às pressões e ao desgaste decorrentes da mastigação. Essa estrutura é praticamente impermeável e definitivamente insensível aos estímulos. As raízes são recobertas por outro tipo de estrutura, denominada cemento. Com o passar do tempo, esmalte e cemento sofrem degradações que expõem a dentina, estrutura também dura e resistente e que abriga a polpa dental. Dessas estruturas, somente a dentina apresenta sensibilidade. A dentina é bastante permeável, constituída de milhões de canais microscópicos que, em teoria, ligam a polpa com meio externo quando o esmalte ou o cemento são desgastados. Sem o cemento e o esmalte, a dentina fica sem proteção e sujeita às agressões do meio externo.
Qual a relação da hipersensibilidade dentinária com as lesões cervicais não cariosas?
A hipersensibilidade dentinária ocorre mais comumente na região cervical do dente (colo), onde o esmalte e o cemento são degradados com maior freqüência, expondo a dentina. Quando essa exposição dentinária não é provocada por processo de cárie dental, a área exposta é considerada uma lesão cervical não cariosa . A prevalência dessas lesões é alta, e pode-se antecipar que, em algum momento da vida, qualquer indivíduo poderá ter, pelo menos, um dente com lesão cervical não cariosa.
A hipersensibilidade dentinária ocorre mais comumente na região cervical do dente (colo), onde o esmalte e o cemento são degradados com maior freqüência, expondo a dentina. Quando essa exposição dentinária não é provocada por processo de cárie dental, a área exposta é considerada uma lesão cervical não cariosa . A prevalência dessas lesões é alta, e pode-se antecipar que, em algum momento da vida, qualquer indivíduo poderá ter, pelo menos, um dente com lesão cervical não cariosa.
Essas lesões são resultado de uma interação de fatores, em que os mais importantes são a oclusão (contato entre os dentes antagonistas), a alimentação rica em ácidos (frutas cítricas e refrigerantes em excesso, por exemplo) e a escovação dental. A oclusão promove a fadiga das estruturas dentárias na região do colo, as substâncias ácidas causam a dissolução do esmalte e a escovação remove mecanicamente o esmalte enfraquecido ou dissolvido. Por isso o uso de escovas dentais super macias é indicado nestes casos!!!!!
Fatores sistêmicos também podem contribuir para a degradação das estruturas dentárias, tais como refluxo gastroesofágico, bulimia, hipertireoidismo e qualquer outra doença que reduza o fluxo salivar.
Como tratar a hipersensibilidade dentinária?
O dentista deve empregar os recursos dessensibilizadores (o que pode incluir a restauração das lesões e ajustes oclusais) para reduzir o desconforto imediato da dor e, complementarmente, eliminar as causas da exposição dentinária para impedir a recorrência da hiperestesia.
Hoje também podemos contar com a ajuda indispensável das pastas de dente dessensibilizantes como a Colgate Sensitive Pró-Alívio, a Oral B Pro Sensitive ou a
Sensodyne Alívio Rápido que proporcionam alívio rápido e efeito duradouro quando usados continuamente.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Placa Noturna ou Placa de Mordida
O que é a placa de mordida?
É um aparelho confeccionado em acrílico que é colocado sobre os dentes e que apresenta três funções principais: a primeira é a de proteger os dentes de se desgastarem em pacientes que apresentam parafunção, como o bruxismo (hábito de ranger dentes); a segunda é a de aliviar as articulações temporomandibulares (localizadas em frente aos ouvidos) contra as forças excessivas que se formam durante a parafunção; e a terceira é a de induzir o relaxamento da musculatura, o que ocorre em apenas alguns casos.
Qual é a sua indicação?
A placa de mordida tem várias indicações. A mais comum é para pacientes que apresentam bruxismo, com a finalidade de proteger os dentes do desgaste. Outra indicação importante é para pacientes que têm problemas nas articulações temporomandibulares e podem apresentar estalidos e travamento.
Como deve ser utilizada?
A utilização da placa depende do diagnóstico. Para os pacientes que rangem os dentes à noite, o seu uso deve ser predominantemente noturno.
Como deve ser a conservação da placa de mordida?
De manhã, a placa deve ser limpa com escova macia e sabonete ou pasta dental e mantida dentro de um recipiente apropriado, com algodão umedecido.
A placa resolve o problema da articulação temporomandibular?
Não. O ato de ranger e apertar os dentes pode ser controlado ou reduzido com o uso da placa de mordida, mas a resolução do problema ocorrerá com o passar do tempo, independentemente do uso da placa. Os problemas articulares poderão ser “acomodados” com a utilização da placa, pois são de auto-resolução e a placa será o agente responsável por reduzir os sintomas. Atualmente, considera-se a utilização da placa como um dos meios de controle dos problemas temporomandibulares. Outros meios de tratamento como fisioterapia, medicação e controle de estresse são também utilizados.
Quando deve ser substituída?
Caso tenha sido confeccionada apropriadamente a mesma placa pode ser utilizada durante todo o tratamento (aproximadamente 6 meses). Porém, se o tratamento se prolongar por mais tempo, se a placa fraturar, ficar amarelada ou com deposição de tártaro, ela deverá ser substituída.
Caso tenha sido confeccionada apropriadamente a mesma placa pode ser utilizada durante todo o tratamento (aproximadamente 6 meses). Porém, se o tratamento se prolongar por mais tempo, se a placa fraturar, ficar amarelada ou com deposição de tártaro, ela deverá ser substituída.
Quando a placa é indicada para dor de cabeça?
A dor de cabeça pode ter inúmeras causas distintas. Feito o diagnóstico e constatada que a dor é de origem muscular ou articular, a placa pode ser um coadjuvante no tratamento, sendo que, geralmente, há também necessidade de medicamento ou fisioterapia.
A placa deve ser mole ou dura?
Pode ser confeccionada em acrílico ou silicone. A placa de silicone é mais confortável, porém seus efeitos são menos controláveis e, por serem mais porosas, retêm mais bactérias e podem causar mau cheiro. Portanto, a placa de acrílico é a mais indicada na maioria dos casos.
Por quanto tempo a placa deve ser utilizada?
A maioria dos problemas de desordem temporomandibular e dor orofacial pode ser controlada em um período médio de 6 meses de uso noturno. Entretanto, em alguns pacientes, devido a fatores como bruxismo exagerado, depressão e estresse, a placa poderá ser utilizada por um período mais prolongado, sob controle periódico do dentista.
A placa de mordida necessita de manutenção?
Conforme a musculatura relaxa ou a placa se desgasta, a oclusão se modifica, devendo, então, ser ajustada periodicamente.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Estética na Odontologia
A beleza dos dentes se harmoniza com a face e com a personalidade do indivíduo
A odontologia brasileira tem se destacado cada vez mais no cenário mundial ao praticar procedimentos e técnicas cientificamente previsíveis para devolver saúde, função e estética ao indivíduo. A estética é um fator determinante no sucesso das reabilitações odontológicas, e está inserida na cultura brasileira como um critério importante de demanda e avaliação, baseado em características que mimetizam aquilo que é naturalmente belo. Certa vez, o famoso cirurgião plástico Ivo Pitanguy declarou: “A beleza eu não sei definir, mas sempre que a vejo, sei percebê-la”.
Na natureza, existem algumas regras de proporção e de simetria que determinam um equilíbrio dinâmico, frequentemente traduzido em beleza. O equilíbrio não exige necessariamente a simetria - que é apenas a maneira mais elementar de se conseguir equilíbrio. A experiência visual é dinâmica, e transferida ao cérebro a partir do ato de visão e da percepção das relações espaciais entre os objetos e/ou figuras visualizados. Nas composições equilibradas, há uma relação de combinação entre tamanhos, proporções e direções; as figuras se “prendem” umas às outras de tal modo que suas posições permanecem imutáveis e cada uma delas é necessária para a compreensão do conjunto. Isso acontece no sorriso – composto por dentes, gengiva e lábios, e inserido em um complexo conjunto anatômico – a face.
A chave do sucesso das reabilitações odontológicas é alcançar proporções adequadas entre os elementos que compõem o sorriso (dentes, gengiva e lábios), harmonizando-os com a face e com a personalidade do indivíduo e buscando resultados muito próximos do que seria natural. O desrespeito às características naturais pode implicar em visuais plásticos e artificiais, facilmente percebidos como desagradáveis aos olhos de quem vê. Dentes longos em indivíduos idosos, ou muito claros, lábios com contorno excessivo, tudo isso compromete o conceito de biomimética, que é a imitação do que é natural.
A chave do sucesso das reabilitações odontológicas é alcançar proporções adequadas entre os elementos que compõem o sorriso (dentes, gengiva e lábios), harmonizando-os com a face e com a personalidade do indivíduo e buscando resultados muito próximos do que seria natural. O desrespeito às características naturais pode implicar em visuais plásticos e artificiais, facilmente percebidos como desagradáveis aos olhos de quem vê. Dentes longos em indivíduos idosos, ou muito claros, lábios com contorno excessivo, tudo isso compromete o conceito de biomimética, que é a imitação do que é natural.
Dentro desse contexto, é importante identificar os resultados funcionais e estéticos possíveis de acordo com o caso clínico apresentado pelo paciente, considerando as limitações técnicas, biológicas e econômicas antes do início do tratamento. Definir metas e estratégias previamente ao tratamento odontológico pode ser decisivo para o sucesso na construção de sorrisos equilibrados.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Laserterapia e o paciente Oncótico
O tratamento realizado por dentistas, mas ainda desconhecido por pacientes, ajuda a reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia e garante melhor qualidade de vida aos pacientes de câncer.
A odontologia avançada tem permitido aos dentistas não apenas detectar precocemente alguns tipos de câncer que se manifestam na boca, como também auxiliar no alívio da dor e no controle de efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia. O tratamento, embora com eficácia comprovada na literatura internacional, ainda é desconhecido por muitos pacientes oncológicos.
A laserterapia consiste basicamente na aplicação de laser nas úlceras, edemas, inflamações e hemorragias decorrentes da radioterapia e quimioterapia. De acordo com um levantamento realizado , cerca de 40% dos pacientes submetidos à quimioterapia e 100% dos que recebem radioterapia de cabeça e pescoço desenvolvem a mucosite oral (aftas na boca), manifestada na forma de edema, sangramento e eritema (inflamação) na cavidade bucal. Essas úlceras praticamente impedem a boa alimentação devido à dor que o paciente sente ao ter contato com o alimento ou bebidas.
A Laserterapia alivia a dor e melhora a qualidade de vida do paciente ao permitir que ele passe a se alimentar mais adequadamente, tenha um aumento na salivação e melhore o paladar, ajudando em sua recuperação. A intensidade da dor é variável em cada paciente, mas, de maneira geral, essas úlceras (aftas) comprometem a mastigação de alimentos, levando, muitas vezes, à alimentação por sonda, e dificultam até a fala.
A intensidade da mucosite pode ser um fator limitante, obrigando até mesmo a interrupção do tratamento oncológico e dificultando o controle da doença. Os tratamentos convencionais são paliativos e de eficácia bastante inferior aos benefícios alcançados pela laserterapia.
A luz laser de baixa intensidade atua de forma indolor, alivia a dor e não apenas promove a aceleração da cicatrização das úlceras como, ainda, previne futuros episódios de mucosite oral.
Avaliação bucal
Os pacientes que serão submetidos ao tratamento oncológico devem consultar um cirurgião-dentista antes do início da quimioterapia ou da radioterapia para a avaliação da sua saúde bucal, visando, no caso do aparecimento da mucosite oral, a utilização da laserterapia para o tratamento ou prevenção de lesões.
De acordo com o INCA - Instituto Nacional do Câncer -, o Brasil deve registrar 489.270 novos casos de câncer neste ano, sendo 236.240 casos novos para o sexo masculino e 253.030 para sexo feminino. As neoplasias (tumores) malignas constituem-se a segunda causa de morte na população brasileira, representando quase 17% dos óbitos de causa conhecida.
A capacitação do profissional na área é fundamental para que o paciente possa usufruir de todos os benefícios que o laser oferece. A grande dificuldade na laserterapia não está no manuseio dos equipamentos, que estão cada vez mais simplificados e portáteis, mas na dosimetria, ou seja, saber a dose a ser irradiada em cada situação clínica e adequá-la para cada paciente. Esta dose pode variar de acordo com a lesão, paciente e equipamento utilizado. Apenas o profissional capacitado terá resultados clínicos satisfatórios. Um exemplo é o tratamento da herpes, cujas vesículas podem até ser agravadas se uma dosagem errada de laser for aplicada.
Aplicações
A capacitação do profissional na área é fundamental para que o paciente possa usufruir de todos os benefícios que o laser oferece. A grande dificuldade na laserterapia não está no manuseio dos equipamentos, que estão cada vez mais simplificados e portáteis, mas na dosimetria, ou seja, saber a dose a ser irradiada em cada situação clínica e adequá-la para cada paciente. Esta dose pode variar de acordo com a lesão, paciente e equipamento utilizado. Apenas o profissional capacitado terá resultados clínicos satisfatórios. Um exemplo é o tratamento da herpes, cujas vesículas podem até ser agravadas se uma dosagem errada de laser for aplicada.
Aplicações
A laserterapia é indicada para acelerar a cicatrização, modular a inflamação, promover analgesia (alívio na percepção da dor) e, quando associada a um corante, tem ação antimicrobiana. Por isso, é utilizada em praticamente todas as especialidades odontológicas.
Por meio da laserterapia, além da mucosite oral, o dentista pode realizar os seguintes tratamentos: hipersensibilidade dentinária; aceleração da cicatrização, redução do edema e analgesia pós-cirúrgica (exodontias, implantodontia, cirurgias periodontais e endodônticas); disfunção da ATM (articulação têmporomandibular) com efeito analgésico, antiinflamatório e relaxante muscular; prevenção e tratamento da herpes simples e aftas recorrentes; tratamento de estomatite herpética primária; cicatrização e estimulação das glândulas salivares (para casos de xerostomia: falta de saliva); estimulação da movimentação ortodôntica e redução da inflamação e dor pós ativação do aparelho ortodôntico; tratamento de lesões nervosas: parestesia, neuralgia do trigêmio e paralisia facial; ação antiinflamatória e de cicatrização pós-raspagem periodontal e pós-instrumentação endodôntica; ação antimicrobiana em bolsas periodontais e canais radiculares - quando utilizada a técnica Terapia Fotodinâmica (PDT), que associa o laser vermelho com um corante fotossensível; tratamento de alguns tipos de disgeusia (alteração de paladar); aceleração da osseointegração na implantodontia; neoformação e bioestimulação óssea em defeitos ósseos; aumento da microcirculação local, sendo favorável na enxertia e em tecidos com falta de suprimento sanguíneo.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Emdogain
A regeneração das estruturas periodontais perdidas ainda é o maior desafio no tratamento periodontal. As técnicas regenerativas atualmente conhecidas além de não devolverem a morfologia original do periodonto são também técnicas pouco previsíveis.
O desenvolvimento do Straumann® Emdogain baseia-se num avanço significativo em termos de conhecimento da biologia básica do desenvolvimento dos dentes, designado por proteínas de matriz de esmalte, um complexo de proteínas nativas que desempenham um papel determinante no desenvolvimento dos tecidos de suporte dos dentes. Sendo composto por diversas proteínas, que se juntam para criar esta matriz, o Straumann® Emdogain serve de agente mediador na formação do cimento na raiz do dente em desenvolvimento, providenciando uma base para todos os tecidos necessários a uma fixação efetivamente funcional.
Efeitos a nível celular
Ao imitar os processos biológicos de desenvolvimento natural dos dentes, o Straumann® Emdogain forma uma matriz extra-celular tridimensional insolúvel. Esta matriz permanece na superfície da raiz durante 2-4 semanas e permite a colonização seletiva, a proliferação e a diferenciação das células.
Indicações
Uma indicação ao uso de Endogain seria nas cirurgias de recobrimento radicular , pois além de devolver ao paciente a estética do sorriso por recolocar a margem gengival em sua posição original, este procedimento proporciona a reparação de todas as estruturas perdidas como o cemento radicular, o osso alveolar e as fibras do ligamento periodontal permitindo um resultado duradouro , o que não se observava com outros procedimentos até então utilizados para essa finalidade.
O Endogain é também altamente indicado para procedimentos regenerativos periodontais com consequente redução da bolsa periodontal pela formação de novo tecido ao redor dos dentes.
A bolsa periodontal é a consequencia da perda das estruturas periodontais de suporte atráves de uma infecção provocada pela atividade de microorganismos presentes na placa bacteriana ( Biofilme ).Os pacientes que apresentam doença periodontal possuem bolsas periodontais de leves à severas e que podem causar um sério impacto sobre a saúde bucal e geral.
A reconstrução do periodonto é uma das mais modernas e promissoras terapias da odontologia. A utilização de barreiras (membranas) com ou sem enxertos ósseos e do Emdogain é uma maneira eficaz de prover o periodonto de suas estruturas originais, isto é de cemento, ligamento periodontal e osso alveolar, diminuindo assim a profundidade das bolsas periodontais .Como consequencia teremos maior firmeza e saúde dentária
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Abscessos Dentais
O que são abscessos dentais?
O abscesso é um processo inflamatório e infeccioso agudo, com formação, acúmulo e liberação de pus, que pode ocorrer em qualquer parte da boca, estando relacionados, normalmente, aos dentes ou à gengiva que os envolve.
O termo abscesso dental ou de origem odontogênica (AO) compreende 3 processos distintos: 1. abscesso periapical,
2. abscesso periodontal
3. pericoronarite.
O abscesso periapical tem origem na polpa dental e em geral é secundário a uma pulpite por cárie, que progride para necrose com invasão bacteriana do osso alveolar, causando então o abscesso. Este processo é o mais comum.
O abscesso periodontal compromete as estruturas de apoio do dente (ligamentos periodontais, osso alveolar), sendo o processo dental mais comum em adultos. Pode ser observado em crianças com impactação de corpos estranhos na gengiva.
Finalmente, a pericoronite descreve a infecção do saco pericoronário adjacentes a um terceiro molar ( siso ) com erupção parcial.
2. abscesso periodontal
3. pericoronarite.
O abscesso periapical tem origem na polpa dental e em geral é secundário a uma pulpite por cárie, que progride para necrose com invasão bacteriana do osso alveolar, causando então o abscesso. Este processo é o mais comum.
O abscesso periodontal compromete as estruturas de apoio do dente (ligamentos periodontais, osso alveolar), sendo o processo dental mais comum em adultos. Pode ser observado em crianças com impactação de corpos estranhos na gengiva.
Finalmente, a pericoronite descreve a infecção do saco pericoronário adjacentes a um terceiro molar ( siso ) com erupção parcial.
Quais são os sinais e sintomas?
Na maioria dos casos, os abscessos podem causar forte dor de dente; com inchaço na gengiva e/ou na face; mudança na coloração da região bucal afetada, normalmente avermelhada; presença de pus, com possível ponto de drenagem na gengiva; hálito com odor fétido e dor na palpação do pescoço (íngua). Em casos mais avançados, é possível apresentar mal estar generalizado e febre.
Em que regiões da boca os abscessos podem ocorrer?
Normalmente associados aos dentes, os abscessos podem acometer qualquer região da cavidade bucal, estando a fístula (conduto que expõe o pus do foco da infecção até a meio externo) na gengiva próxima aos dentes.
Quais são as causas do abscesso dental?
Normalmente, esse tipo de infecção tem origem em algum dente, que pode ser resultado de agravamento da cárie dentária, trauma dental, infecção ou inflamação no osso adjacente ou nos canais do dente. Com a abertura do esmalte do dente, as bactérias conseguem alcançar a região central (polpa) causando inicialmente a infecção na raiz do dente podendo se propagar para o osso. No entanto, os abscessos gengivais que não tem sua origem diretamente nos dentes, podem ser uma resposta à irritação causada por artefatos estranhos, tais como, traumas de cerdas de escovas de dente, casca de frutas e/ou pipoca, ou pela ação do fio dental introduzido vigorosamente na gengiva.
Como pode ser diagnosticado o abscesso dental?
Normalmente está associado à dor no dente envolvido e inchaço da região com mudança da coloração, podendo existir o aparecimento da fístula. A consulta ao Cirurgião-Dentista é importante, já que a radiografia pode auxiliar no diagnóstico em caso de envolvimento ósseo ou endodôntico (problemas de “canal”). Vale ressaltar que os abscessos dentais podem simular outras lesões, como alguns tumores, sendo a avaliação do Cirugião-Dentista necessária.
Como devem ser tratados ?
Vale ressaltar a importância da consulta ao Cirurgião Dentista, pois esse profissional definirá o diagnóstico. Possivelmente, o abscesso será tratado por medicação analgésica e/ou anti-inflamatória e antibiótica. Outros tipos de tratamentos podem ser utilizados, como a incisão e drenagem, a raspagem periodontal, o tratamento endodôntico ( de canal ) ou até mesmo a exodontia ( extração dentária ), quando por algum motivo não for possível manter o dente.
A fístula pode ser perfurada?
Não. A fístula (caminho da infecção na mucosa que se manifesta como uma “bolinha de pús”) não deve ser perfurada. Bochechos com líquidos mornos podem auxiliar na exteriorização do pus. Nunca deve ser usado o calor externo, pois há a possibilidade de formar a fístula facial persistente, que posteriormente poderá acarretar algum comprometimento estético. Não coloque qualquer tipo de substância ou medicamento diretamente sobre o dente ou a gengiva, pois pode aumentar a irritação dos tecidos e até mesmo formar úlceras (aftas grandes). Há ainda riscos maiores, como a propagação generalizada da infecção para os tecidos moles adjacentes da face e do pescoço, conhecida como Angina de Ludwig, ou comprometimento extenso para o tecido ósseo, conhecida como osteomielite, que dependendo da gravidade podem até apresentar risco de morte.
Fonte: Revista APCD - Orientando o paciente
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Invisalign
1- O que é o Invisalign?
É um jogo de alinhadores praticamente invisíveis e feitos sob medida, que movimentará seus dentes para resultar num belo sorriso. Você pode acompanhar como ele é confeccionado no post “Invisalign Uma Maneira Invisível de Corrigir Seus Dentes!”
2-É aparelho “móvel”?
Sim, você remove o aparelho para poder comer e higienizar seus dentes. Portanto, uma grande vantagem utilizar um aparelho praticamente invisível e não atrapalha em nada a sua higienização.
3- Quais são as vantagens sobre os aparelhos ortodônticos fixos?
Eles não machucam sua boca durante o período de adaptação, pois não tem metal, braquete ou fio.
A higienização também fica facilitada, dispensando o uso de passa fio, escovas bitufo e outros trambolhos para limpar seus dentes e sua boca.
E acima de tudo a estética é superior a qualquer outro aparelho de porcelana, safira, braquete estético…
4- O tratamento com Invisalign demora mais do que o tratamento convencional?
Não. O tempo de tratamento é o mesmo do que um tratamento ortodôntico convencional, pois o planejamento será feito por técnicos treinados no sistema, com a ajuda do software Clin Check.
5- O que é o Clin Check?
O Clin Check é o software que o Ortodontista irá utilizar para mostrar a evolução de todo tratamento alinhador por alinhador, isto é, além de você já ver o resultado do seu tratamento antes mesmo de iniciá-lo. E ainda sairá com a estimativa mais precisa do tempo de tratamento.
6- Saberei quanto tempo irá durar o meu tratamento?
Sim. Os alinhadores são programados para serem trocados a cada quinze dias. Se no seu tratamento foram planejados 24 alinhadores para deixar seu sorriso bonito por exemplo, basta fazer as contas e chegar a 12 meses ou um ano de tratamento.
7- Então quanto mais alinhadores mais caro fica meu tratamento?
Não. Não é essa a conta feita pelo ortodontista. Normalmente, ele vai cobrar de acordo com a complexidade do tratamento, que não coincide necessariamente com um maior número de alinhadores.
8- Onde o Invisalign é fabricado?
Após o Ortodontista fazer uma cópia da sua boca esta será enviada para Califórnia, onde passará por uma tomografia computadorizada (CT) obtendo um modelo digital tridimensional dos seus dentes com precisão extrema.
Por meio de um software CAD (desenho assistido por computador), obtemos a simulação da movimentação dentária. O doutor irá ver, modificar e aprovar o tratamento antes dos alinhadores serem fabricados.
É feita uma estereolitografia (SLA) para construir os modelos de seus dentes para cada etapa do seu tratamento. Os alinhadores são fabricados sobre estes modelos e enviados ao ortodontista aqui no Brasil.
O ortodontista irá acompanhar a troca dos seus alinhadores até que o sorriso fique bonito.
9- Quantos pacientes já foram tratados com esta tecnologia?
Estima-se atualmente que mais de um milhão e meio de pessoas já trataram com Invisalign!
10- Quanto custa o tratamento com Invisalign? É mais caro do que o tratamento ortodônticos com braquetes metálicos?
Sim. Como todo tratamento que envolve tanta tecnologia e vantagens como estética superior não irá custar como um tratamento convencional. Mas você quer saber a maior???
Investir em saúde é o melhor cuidado que você pode ter! A prova disto é que mais de um milhão de pessoas em todo o mundo já mudaram seu sorriso! Mude o seu também!
Visite um ortodontista credenciado!
Fonte: Invisalign do Brasil
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cirurgia de Redução de Estômago X Problemas Odontológicos
A briga com a fita métrica e acentuada com a idade. Do total de brasileiros acima do peso 8,9% dos homens adultos e 13,1% das mulheres adultas do país poderiam ser considerados obesos, com IMC igual ou superior a 30.
Para esses pacientes a cirurgia bariátrica e metabólica , popularmente chamada de redução de estômago tem sido bastante indicada, pois destina-se ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ela, como o diabetes e a hipertensão.
As cirurgias diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento, podendo ser classificadas como restritivas, por diminuir a quantidade de alimento que o estomago e capaz de comportar, disabsortivas, por diminuir a capacidade de absorção do intestino e mistas com pequeno grau de restrição e com discreta má absorção de alimentos.
Uma pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos da Obesidade do HC de São Paulo detectou alterções na saúde bucal de alguns pacientes mórbidos submetidos a este tipo de cirurgia. Eles apresentaram aumento do número de cáries, bruxismo do sono, xerostomia ( boca seca) e dentes fraturados.
Entre as hipóteses para o surgimentos dos problemas dentários nestes individuos está o fato de terem passado pelas cirurgias mais agressivas , que comprometem a absorção de vitaminas , o que pode ter enfraquecido os dentes , o fato de estes pacientes precisarem se alimentar várias vezes ao dia e nem sempre fazer a higiene correta após as pequenas refeições e pelo fato da cirurgia alterar o pH e a acidez da região estomacal, afetando também a boca e aumentando a sensação de secura, influenciado a vontade de mastigar gelo e o aparecimento de cáries.
Apesar das evidências , em termos dentários ou da cavidade bucal, não há nenhuma contraindicação à cirurgia bariátrica. Todos os problemas odontológicos observados nestes pacientes podem ser revertidos e futuramente solucionados.
Finalizando é sempre muito importante analisar os prós e contras de um ato cirúrgico, confrontando-se a expectativa de vida de um paciente portador de obesidade mórbida e sua qualidade de vida atual que , muitas vezes, vem acompanhada de comorbidades debilitantes e incapacitantes, com as possíveis complicações operatórias.
Fonte : Jornal da APCD - novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Visitem nosso site !
Aos nossos seguidores comunicamos que a partir de hoje nosso site já está no ar !
http://www.studiogorga.com.br/
http://www.studiogorga.com.br/
domingo, 13 de novembro de 2011
Hortelã X Candidíase Oral
Um estudo realizado na FOP-UNICAMP e no Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) revela que o uso do extrato de Mentha ssp., conhecido popularmente como hortelã, demonstra potencial antimicrobiano contra cepas (conjunto de uma mesma espécie de bactérias) de Candida, principalmente a albicans, patógeno que pode ser encontrado na cavidade bucal.
A Candidíase ou Candidose é uma infecção comum em homens e mulheres, e é causada por espécies de Candida, juntamente com a imunodeficiência do hospedeiro.
Por ser um microrganismo comensal (espécies que se associam numa relação em que uma delas recebe benefício sem prejuízo para a outra), cerca de 30% a 50% das pessoas o possuem em sua cavidade bucal sem evidência clínica de infecção.
Como resultado dessa infecção complexa entre hospedeiro e microrganismo, essa doença é capaz de variar desde o leve envolvimento da superfície mucosa (notada na maioria dos pacientes) à uma doença fatal, de maneira disseminada naqueles imunodeprimidos.
A Candidose pode tambem ser observada agregada a valvulas cardíacas e cateteres.
A literatura já demonstrava atividade antimicrobiana de algumas espécies de Mentha contra a levedura bucal Candida albicans. Diante da resistência apresentada por essas leveduras aos antifúngicos disponíveis no mercado (as drogas mais utilizadas na boca são a Nistatina e o Fluconazol e para as Candidoses sistêmicas, forma mais grave da doenca,a Anfotericina B ) , a equipe de pesquisadores testou a atividade antimicrobiana da Mentha contra C.albicans e ,ainda, avaliou sua citotoxicidade.
As análises apontam para a possibilidade do óleo de Mentha ser utilizado como agente antimicrobiano em potencial.
Importante salientar que esses patógenos são muito mais sensíveis ao antimicrobiano quando "soltos" ( em sua forma planctônica ) quando comparados com com a forma "agregada" , unidos uns aos outros no biofilme ( placa bacteriana) quando exercem mais facilmente sua ação biológica, daí a importância de se manter uma boa higiene bucal.
Quanto a citotoxicidade em células epiteliais, o óleo essencial de Mentha mostrou ação antimicrobiana com seletividade positiva para Candida.
Isso sinaliza para uma maior segurança dessas frações , com grande potencial para uso futuro como medicamento.
Fonte: Jornal APCD - novembro 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Chicletes fazem mal aos dentes?
Chicletes fazem mal aos dentes?
Ao contrário do que se pensa, mascar chicletes pode ser um ato saudável. Quando mascamos o chiclete, as glândulas salivares são estimuladas a produzirem saliva em maior quantidade. O aumento do fluxo salivar favorece a limpeza de resíduos alimentares dos dentes, além de neutralizar o pH bucal com maior rapidez, diluindo ácidos provenientes da dieta e produzidos pelas bactérias causadoras da cárie dentária.
Então
quer dizer que eles fazem bem?
Antes de tudo, é importante compreendermos que a cárie
dentária é uma doença infecciosa multifatorial, dependente da presença de
bactérias bucais específicas e da frequência de consumo de açúcares
fermentáveis.
O açúcar refinado (sacarose) é considerado o principal componente
da dieta cariogênica. Assim, apenas gomas de mascar livres de sacarose e que
utilizem adoçantes seguros são inofensivas e podem ajudar na prevenção da
cárie. Além disso, seu uso não dispensa a necessidade da higiene bucal com escova,
dentifrício e fio dental.
Estudos vêm sendo realizados com o objetivo de encontrar substitutos
que evitem os efeitos indesejáveis dos açúcares, principalmente da sacarose.
Hoje, adoçantes alternativos já são empregados em gomas de mascar, como o
xilitol.
O que é
o xilitol?
Xilitol é um adoçante natural encontrado em plantas, frutas
e vegetais. Ele é tão doce quanto a sacarose, porém com um terço a menos de calorias
e com a característica de não favorecer o desenvolvimento da cárie. Por não ser
fermentado em ácido por praticamente nenhum dos microrganismos bucais, seu
consumo não leva à queda do pH da boca e do biofilme dentário (placa
bacteriana), evitando a desmineralização dos dentes.
Além disso, o xilitol tem a capacidade de diminuir a
concentração das bactérias do biofilme e de alterar a sua composição, formando
um biofilmemenos aderente, de fácil remoção
pela escovação habitual dos dentes. É importante ressaltar que seu uso não
dispensa a higienização e que seus efeitos em longo prazo na incidência de
cárie ainda necessitam de maiores estudos. Além do xilitol, outros compostos
vêm sendo incorporados aos chicletes pelos seus fabricantes com o objetivo de
combater cárie dentária e suas
consequências, como o Recaldent™.
O que é
o Recaldent™? Como ele age?
Recaldent™ é como foi batizado o complexo fosfopetídeo de caseína - fosfato de cálcio amorfo , uma proteína do leite que foi isolada e patenteada por uma equipe de pesquisadores da Austrália. Essa proteína auxilia na reincorporação de minerais ao esmalte dentário.
Os dentes estão sujeitos a uma perda mineral constante (desmineralização), provocada pela presença de ácidos na boca.
Quando essa perda de minerais não é compensada
adequadamente (remineralização), o dente
fica sujeito ao desenvolvimento de
cárie.
Ao mascar uma goma sem açucar, ocorre estimulação salivar. A
saliva estimulada pelo mascar da goma é mais eficaz na remineralização do esmalte do dente que a
saliva em repouso.
O Recaldent® é uma fonte de minerais solúveis, que
podem penetrar no esmalte e serem absorvidos
localmente pelo dente. Ou seja, ao mascar uma goma com Recaldent teremos ainda mais
remineralização e menos cárie.
Então
não há restrições para o uso de chicletes?
Mesmo com os benefícios promovidos pelos chicletes, é
importante se acautelar quanto ao seu consumo excessivo. Mascar chiclete,
sobretudo entre os jovens, pode acabar se transformando em um hábito, difícil
de ser administrado posteriormente. Além disso, os efeitos do ato de mascar gomas
sobre a articulação têmporo-mandibular, embora moderados, podem se agravar com
o tempo.
Fonte : Revista APCD
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