segunda-feira, 29 de julho de 2013

Novo Blog do Studio Gorga



Após mais de 54.000 visualizações por aqui, resolvemos partir para um blog novinho em folha!

Feito do nosso jeito e em conjunto com nosso site!

Tudo para facilitar o acesso às informações que vocês procuram!

A casa nova está pronta e com posts fresquinhos pra vocês!

Vamos nos encontrar por lá!

www.studiogorga.com.br/br/blog

Abraços!

Equipe Studio Gorga

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Diastemas


 
 

 

O que são diastemas?

Diastemas são espaços entre os dentes. Ocorrem principalmente entre os dentes da frente, no arco superior.

Esses espaços são sinal de problema?

Não necessariamente! Esses espaços podem ser uma característica individual de cada criança, durante a fase de troca dos dentes de leite pelos dentes permanentes.

É importante que um Cirurgião-Dentista avalie a criança para determinar se esses espaços são naturais e temporários ou se existe algum problema que precise de intervenção.

E que tipo de problema uma criança que tem diastemas pode ter?

Os problemas mais comuns são:

1) um espaço maior de osso entre os dentes, com a inserção do freio labial entre os dentes;

2) a presença de dentes classificados como extranumerários, por não serem dentes normalmente presentes na dentição, conhecidos como mesiodens; ou ainda,

3) pela falta dos incisivos laterais permanentes ou por estes dentes serem menores do que deveriam, um problema genético que precisa ser acompanhado pelo Cirurgião-Dentista ou pelo ortodontista.

Como estes problemas podem ser resolvidos?

 
 
Geralmente, os espaços entre os incisivos devem ser acompanhados por mais de um profissional. Nos casos com inserção de freio alterada, pode-se fazer uma cirurgia chamada de frenectomia, mas é importante que se esclareça que o procedimento pode não resolver completamente o problema. Nos casos de dentes extras, como os mesiodens, o paciente deve ser encaminhado ao cirurgião bucomaxilofacial, pois tais dentes podem estar localizados em regiões de difícil acesso e sua remoção é um procedimento mais delicado.

Nos casos em que faltam os incisivos laterais ou eles são menores do que deveria, o tratamento é mais complexo e mais demorado, pois existe a necessidade de o paciente ser acompanhado ao longo do seu desenvolvimento. É feito o tratamento ortodôntico e, posteriormente os dentes são aumentados com procedimentos estéticos como restaurações ou facetas (próteses) ou são substituídos por algum tipo de prótese ou implante.

Todo paciente que tem diastema precisa de tratamento ortodôntico?

Não. Crianças em fase de troca de dentes só devem receber tratamento ortodôntico se apresentarem uma das condições citadas acima. Quando os diastemas são naturais e não há qualquer destes problemas, a criança deve ser acompanhada pelo Cirurgião-Dentista, que vai avaliar o desenvolvimento da dentição e só vai intervir depois que os caninos permanentes nascerem (por volta dos 11 ou 12 anos de idade).

Até agora, muito se falou de crianças, mas adultos também podem apresentar diastemas?

Sim! Quando a causa do diastema é o espaço ósseo aumentado entre os incisivos centrais ou a falta dos incisivos laterais, o diastema pode persistir durante a idade adulta.

E como é o tratamento em adultos?

Quando o espaço ósseo é aumentado, pode-se fechar um pouco desse espaço com aparelho ortodôntico, mas é um problema que tem grande possibilidade de retornar ao estado inicial, conhecido na área de saúde como recidiva. Então, se o espaço incomoda o paciente, pode ser resolvido parcialmente com ortodontia e depois, finalizado com restaurações ou próteses, conhecidas como facetas.



Quando falta um ou os dois incisivos laterais ou os mesmos são menores do que deveriam, deve- se procurar o ortodontista, fazer o tratamento ortodôntico e posteriormente aumentar as coroas ou substituir os dentes faltantes com prótese ou prótese sobre implante.

Qual a principal orientação aos pais de crianças que têm esses espaços entre os dentes superiores?

A criança deve ser levada ao consultório do Cirurgião-Dentista, que vai fazer o exame clínico e radiográfico necessário ao diagnóstico do problema. Depois deste diagnóstico, o Cirurgião-Dentista estabelecerá a melhor conduta para o caso.

Fonte : adaptado de ORIENTANDO O PACIENTE -  Revista APCD

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Obesidade é Fator de Risco para Gengivite



Independentemente da situação do paciente, especialistas destacam que os Cirurgiões-Dentistas devem redobrar atenção no controle do biofilme dental e fazer diagnóstico correto da doença a fim de evitar graves problemas de saúde.

// Texto Mariana Pantano //
 

 

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, no Brasil, a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos, e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 e 9 anos.
O excesso de peso é considerado um sério problema de saúde pública e predispõe o organismo a uma série de doenças como diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono, osteoartrite e problemas cardiovasculares.
Recentemente, foi publicado no jornal norte-americano General Dentistry e divulgado no Portal Exame.com, em fevereiro de 2013, um estudo que afirma que a obesidade é um fator de risco para a gengivite, pois o organismo de uma pessoa obesa produz citocinas sem parar, e essas proteínas com propriedades inflamatórias podem lesar diretamente os tecidos gengivais, reduzindo o fluxo de sangue e resultando em doenças na gengiva.
Para o Cirurgião-Dentista e professor de Periodontia da Unicamp, Antônio Wilson Sallum, o estudo é, na verdade, um artigo de revisão de literatura e, portanto, inconclusivo para definir um novo fator de risco para a doença periodontal. “Para que seja constatada a verdadeira relação causal entre as condições avaliadas e confirmar que uma determinada condição sistêmica é um verdadeiro fator de risco para a doença periodontal, é necessário realizar estudos clínicos longitudinais controlados. Porém, a obesidade tem sido estudada enquanto um indicador de risco devido às suas alterações sobre o sistema imuno-inflamatório do hospedeiro que poderia, dessa forma, alterar a incidência e o processo de evolução da doença periodontal.”
Sallum relata que existem estudos clínicos transversais que têm correlacionado positivamente o índice de massa corporal ao aumento da severidade do índice gengival (sangramento) e do nível de inserção clínica, porém outras pesquisas não observaram o aumento de citocinas pró-inflamatórias no fluido crevicular gengival de pacientes obesos, mostrando que as respostas ainda são inconclusivas quanto a essa possível interação. “Há necessidade da realização de novos estudos clínicos longitudinais para avaliar melhor esta possível interação e, assim, confirmar que a obesidade aumenta a probabilidade e a severidade das doenças periodontais, para que ela seja tida como um verdadeiro fator de risco para a gengivite.”
De acordo com o professor Sallum, o fator etiológico primário, ou seja, responsável diretamente pelo desenvolvimento da gengivite, é a presença do biofilme bacteriano. “Sem o biofilme, o paciente não desenvolverá a gengivite. Porém, a obesidade poderia aumentar a resposta inflamatória do paciente diante da presença do biofilme e mediante a alteração na produção de citocinas inflamatórias. Mas, deve-se deixar claro que ainda é preciso realizar mais estudos conclusivos na literatura.”
Já o Cirurgião-Dentista e coordenador dos cursos de Pós- Graduação em Periodontia do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Eduardo Saba-Chujf, diz que o estudo em questão mostra uma realidade que a Periodontia já vem deixando clara há algum tempo. “Esse estudo aponta para a influência das doenças periodontais na saúde geral de nossos pacientes e é uma via de mão dupla, pois também mostra a influência das doenças sistêmicas nas doenças periodontais, tais como as gengivites e as periodontites.”
Saba-Chujfi destaca que os tecidos mal nutridos do paciente obeso podem apresentar maior facilidade de desenvolvimento de doenças periodontais, e “isto ocorre pelas deficiências de nutrição e de oxigenação causadas por tecidos com excesso de gordura e dificuldade da manutenção tecidual, havendo constante quebra da homeostase tecidual”.
Ele ainda ressalta que a obesidade é, talvez, “uma das doenças mais sérias e difíceis de ser controlada, ou melhor, de ser curada, pois leva o paciente a uma condição física lamentável, acabando com a saúde não somente periodontal, mas em todos os tecidos e órgãos."
Fatores que podem desencadear a gengivite
A gengivite ocorre devido ao acúmulo de biofilme. “Existem doenças sistêmicas, medicações como anticoncepcionais e anti-inflamatórios esteroidais, hábitos como o tabagismo, e situações que alteram a regulação hormonal como gravidez e puberdade que podem induzir a manifestação dessa doença, tornando-a mais agressiva e piorando seu quadro clínico”, explica o professor Antônio Wilson Sallum.
Ele ainda afirma que algumas drogas estão associadas ao aumento do volume da gengiva, ou seja, ao crescimento gengival não associado ao biofilme Abril 2013 // APCD Jornal 7 dental, como anticonvulsivantes, por exemplo, a fenitoína, e anti-hipertensivos como a nifedipina, que podem acarretar dificuldades de controle mecânico do biofilme pelo paciente e, consequentemente, ocasionar uma maior complicação no seu controle, favorecendo o desenvolvimento da gengivite. Portanto, pacientes com alguma das alterações citadas deverão redobrar a sua atenção na eficácia de sua higienização dental e, portanto, no controle do biofilme dental devido à presença de uma resposta imuno- -inflamatória diferenciada, associada a essas condições que poderiam alterar a progressão da gengivite.”
A gengivite é uma doença infecciosa que acomete somente o periodonto de proteção dos dentes. Porém, se não tratada, pode evoluir para uma periodontite, que acomete os tecidos de sustentação dos dentes, podendo culminar na perda desses elementos caso não seja feito o correto diagnóstico, tratamento e manutenção do caso.
Papel do Cirurgião-Dentista no tratamento da doença Wilson Sallum salienta que as doenças periodontais, excetuando-se os processos agudos como abscessos e doenças periodontais ulcerativas necrosantes, são situações que não desencadeiam sintomas no paciente. “Portanto, o clínico deverá estar atento aos sinais manifestados pelo paciente no momento do exame e, verificando-se qualquer alteração maior, deverá encaminhá-lo a um especialista para que possa diagnosticá-lo corretamente e tratá-lo. É função de todos nós, profissionais da Odontologia, a educação do paciente quanto a um correto controle de biofilme e também ser informado de que sua participação no controle da formação de novos acúmulos bacterianos é essencial para o sucesso de qualquer tratamento periodontal e, consequentemente, no controle da gengivite.” Eduardo Saba-Chujfi acredita que os pacientes devem ser incentivados para uma vida mais saudável, que se preocupe mais com a manutenção da saúde geral, como prática de exercícios físicos, boa alimentação e higiene adequada. “A obesidade mata e agrava ou causa inúmeras doenças. As gengivites e periodontites podem sim ser mais um problema agravado pela obesidade, pois existem pacientes que sequer conseguem fazer sua higiene bucal por terem seus movimentos comprometidos, apresentarem problemas vasculares, dor nos membros superiores, bursites, problemas reumáticos etc. Os obesos não conseguem, muitas vezes, nem fazer sua higiene bucal em pé e sentados também mostram dificuldades na utilização da escova e do fio ou fita dental”, finaliza ele, com este preocupante alerta.
Fonte: Revista APCD -  abril 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Falando um pouco de Nutriçao


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1. Tome café da manhã.
Quando você fornece energia para o corpo antes da primeira hora que saiu da cama, o corpo entende que é hora de começar a funcionar, e é aí que  você estimula o metabolismo a funcionar! Além disso, você vai sentir menos fomeao longo do dia, parece batido, mas realmente você não vai se sentir “no direito” de abusar no almoço “só porque pulou o café da manhã”. Essa definitivamente não é uma boa troca. Por quê? Porque você não ativou seu metabolismo antes, ou seja, ele ainda está lento e com a glicemia lá em baixo… chega a hora do almoço e você manda carboidrato, proteína e gordura de montão, o corpo não dá conta de metabolizar tudo, você acaba armazenando de forma muito mais eficiente, além de que isso irá gerar pico de insulina o que significa: gordura abdominal.
2. Se alimente a cada 3 horas.
Existem teorias que tentam provar o contrário, mas ainda não existe artigo algum que me faça acreditar que deixar de comer a cada 3h possa fazer bem para o corpo. Fazer uma pequena refeição a cada 3h é importante. Não qualquer refeição, e sim uma pequena e rica em fibras e proteína. Por quê? Pois ajuda a regular a fome (lógico), acelera o metabolismo (afinal, o corpo está tendo que trabalhar o dia todo para digerir estes pequenos lanches) mas, o mais importante: mantém estáveis os níveis de Insulina vs. Glucagon estáveis – hormônios que tem tudo-a-ver com o ganho / perda de peso. Excesso de açúcar no sangue (ou seja, uma refeição pobre em fibras, rica em açúcar ou uma refeição completa após muitas horas sem comer) favorece a secreção de Insulina, o que favorece a entrada de energia (açúcar) para dentro das células mas e aí, você não gasta… ou seja, esse excesso vira gordura! O segredo é manter os níveis de Insulina saudavelmente baixos e estáveis.
3. Consuma proteína em todas as refeições.
A proteína é o macro nutriente que gasta mais calorias para ser digerido ou seja, funciona como os alimentos termogênicos, pois ao mesmo tempo que te nutri, ela dá trabalho para o corpo ao ter que quebrar a proteína em aminoácidos e aí, além de acelerar o metabolismo, você ainda está alimentando os seus músculos: o que o corpo vai usar como energia será a gordura, e não a nossa massa magra conquistada e suada na academia!
4. Coma frutas, verduras ou legumes em todas as refeições.
Esses alimentos são os que eu chamo de reguladores. Pelo simples e óbvio motivo de que eles realmente regulam o nosso organismo. Como? Vitaminas, minerais e fibras. Os alimentos fonte de macro nutrientes (carboidrato, proteína e gordura) até tem suas vitaminas e tal… mas nada se compara à concentração encontrada nas verduras, frutas e legumes! Para o corpo funcionar direito, não dá pra viver só de “Frango e Batata Doce” (nada pessoal casal rsrs –clica aqui !!!) precisamos de salada, folhas, verduras, legumes e muitas cores! As frutas são ricas em vitaminas, mas fazem parte do grupo dos carboidratos pois são ricas em açúcar ou seja: Deixe para algum lanche enriquecido com fibras e proteína ou para o pós treino, ok?
5. Adicione gorduras saudáveis na sua dieta.
Chega de ter medo de gordura! As castanhas, amêndoas, pasta de amendoim, peixes, azeite e abacate são mais do quesaudáveis! Além de diminuírem processos inflamatórios no organismo (obesidade é um deles!) ainda fornecem energia, diminuem o mau colesterol, elevam o bom, são antioxidantes, melhoram a pele, unha, cabelo, visão, funcionamento do intestino, regulação dos hormônios sexuais (sim, testosterona para ganhar músculo, para afiar a libído…) e claro, melhora a memória pois facilita a transmissão das informações entre os neurônios, tá bom ou quer mais? rs
6. Beba água.
A mais clichê e verdadeira de todas: beba água. Não só para ter uma pele linda e hidratada… não! Além de todos os benefícios estéticos da água, temos também os benefícios para a saúde que vão desde a hidratação do trato gastro intestinal, melhora o trânsito intestinal, melhora a digestão, ajuda a distribuir todos os nutrientes e micro nutrientes que o nosso corpo precisa, regula a pressão arterial, melhora o hálito (hehehe) e ainda evita aquela sensação de “fome” o tempo todo que pode sim, ser sede. Além de diminuir a retenção de líquidos e melhorar a celulite, ufa!
Beijos,
Marina

terça-feira, 2 de julho de 2013

Tratamento Ortodôntico em Adultos





Por que tantos pacientes adultos têm procurado tratamento ortodôntico ultimamente?

Nos últimos 20 anos, o número de pacientes adultos em tratamento ortodôntico cresceu de forma exponencial. Hoje, de cada 5 pacientes em tratamento, 1 é adulto. Um estudo realizado pelo Instituto Americano de Pesquisa Craniofacial e Dentária revelou que a quantidade de indivíduos desdentados na faixa etária de 55 a 64 anos diminuiu 60% desde 1960. Com a presença dos dentes naturais na maturidade, os adultos têm se submetido ao tratamento ortodôntico para ajudá-los a manter uma boa saúde bucal e melhorar sua estética facial e do sorriso.

Quais razões justificam o tratamento ortodôntico em adultos?

A aparência facial e dentária é importante não somente pela atratividade que expressa, mas também na elaboração do próprio conceito pessoal. Um sorriso agradável e uma face harmoniosa têm impacto na convivência social e na aceitação do indivíduo pelos seus pares. Algumas más-oclusões, como grandes apinhamentos e discrepâncias no relacionamento maxilo-mandibular, podem afetar negativamente a auto-imagem dos indivíduos. Com o tratamento ortodôntico, a auto-estima pode melhorar de forma significativa. Além dos benefícios psicológicos, a correção da má-oclusão melhora a qualidade do tratamento periodontal e restaurador . Por exemplo, na presença de grandes apinhamentos dentários, a remoção da placa dental é mais difícil e a sua retenção pode causar descalcificação do esmalte, cavidades de cárie, ou mesmo tártaro, que causa doença periodontal. Com os dentes alinhados, a melhora na limpeza e na remoção da placa aumenta a probabilidade de os dentes permanecerem na cavidade bucal por mais tempo. Além disso, dentes mal posicionados freqüentemente estão submetidos a traumas de oclusão que são prejudiciais ao peridonto, podendo causar desde desgastes de esmalte até mobilidade dentária.


Existe limite de idade para iniciar o tratamento ortodôntico?

A idade não deve ser um fator limitante do tratamento ortodôntico, pois os dentes podem ser movimentados em todas as idades. Entretanto, a abordagem deve ser diferenciada e direcionada, não por motivos mecânicos, mas sim por motivos biológicos, sociais e psicológicos. E esses aspectos, tão importantes para nortear o tratamento ortodôntico, são definidos e estabelecidos no momento do diagnóstico.

Quais as opções de aparelhos ortodônticos disponíveis atualmente?

Hoje em dia, os braquetes, peças coladas aos dentes para o tratamento ortodôntico, são menores e menos notáveis. Além disso, há opções estéticas, como os braquetes de cerâmica e policarbonato, que são transparentes e, portanto, mais estéticos. Em casos específicos, as placas transparentes ou alinhadores confeccionados em laboratório podem ser uma opção, embora sejam removíveis e necessitem de trocas constantes. Na preferência pela estética absoluta, ainda temos o aparelho ortodôntico invisível, com a técnica lingual, em que os braquetes são posicionados na face lingual dos dentes, por dentro, permitindo que não sejam notados durante todo o tratamento ortodôntico. Assim, o resultado da movimentação dentária e o sorriso podem ser avaliados o tempo todo, sem interferência do aparelho.

Existe diferença entre tratar um paciente jovem e um adulto?
Biologicamente, pacientes adultos não apresentam crescimento ósseo e as respostas regenerativas não se comparam às de um jovem, devido à menor vitalidade periodontal. Sugere-se, pois, que o tratamento seja simplificado, ou seja, que se limite a tratar somente o que está potencialmente destrutivo para a oclusão e para a estética. Essa abordagem faz do tratamento ortodôntico de adultos um tratamento conservador em relação ao do adolescente, menos abrangente e mais localizado. Isso contempla também o fato de que pacientes adultos não toleram tratamentos prolongados.

O que muda no conceito do tratamento ortodôntico?

Os pacientes podem se surpreender – e ter uma agradável surpresa – ao descobrir como os aparelhos ortodônticos estão mais confortáveis hoje em dia. Um sorriso bonito e saudável é tão importante aos 60 anos como aos 16. E os ortodontistas são os especialistas da Odontologia treinados e com experiência para auxiliar os pacientes a obter o alinhamento apropriado de dentes e maxilares, independentemente da idade, proporcionando estética e saúde dental.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

A saúde bucal da mulher no Climatério



1. O que é climatério?

É a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo que ocorre no organismo feminino. Nesse período, ocorre redução progressiva da taxa dos hormônios ovarianos, estrógeno e progesterona, culminando com o esgotamento dos folículos ovarianos.

2. Quais são as principais manifestações sistêmicas causadas pelo climatério?

Vai haver o aparecimento de sintomas desagradáveis, como ondas de calor ou fogachos (sintomas vasomotores), palpitações, vagina seca, diminuição da libido, depressão e irregularidades menstruais. Tipicamente, têm-se no climatério manifestações, como: aumento da temperatura corpórea; ocorrência de sudorese, que pode ser profusa; pele seca; ansiedade e acometimento por crises de calor sufocante no tórax, pescoço e face, muitas vezes acompanhadas de rubor no rosto. Pode ocorrer, ainda, dificuldade de memorização, irritabilidade, melancolia, crises de choro, humor flutuante e labilidade emocional. As manifestações do hipoestrogenismo podem ocorrer a curto, médio e longo prazo. A curto prazo, teremos englobados os sintomas neurovegetativos, a insônia e alterações psicológicas, dentre outras manifestações, acarretando piora dos quadros depressivos preexistentes. A médio prazo, teremos atrofia mucosa e cutânea, que provocam, respectivamente, dispareunia, vaginites, urgência e incontinências urinárias, perda do viço e tonicidade da pele. Manifestações a longo prazo dizem respeito ao Sistema Cardiovascular, Metabolismo Ósseo e ao Sistema Nervoso Central.

3. Quais são as manifestações causadas por esse período em âmbito bucal?

A redução da taxa dos hormônios ovarianos, principalmente do estrógeno, poderá desencadear osteoporose e doenças periodontais, provocando mobilidade e perdas de elementos dentais. Além disso, o hipoestrogenismo levará à perda de inserção dentária e/ou retração gengival, levando à exposição da porção radicular do dente, o que irá favorecer ao desenvolvimento da cárie a nível radicular. Oscilações hormonais ocorrem nas várias fases da vida da mulher, dentre elas, na fase do climatério. A ação hormonal não favorece apenas o desenvolvimento de bactérias específicas para o início da doença periodontal, mas também modifica o metabolismo tecidual em relação à resposta inflamatória e imunológica.

4. Devido à complexidade das manifestações causadas pelo climatério, qual abordagem clínica a saúde das mulheres exige?

Requer atendimento multiprofissional: médico (ginecológico), odontológico, fisioterápico, psicológico, incluindo-se, também, o contato com outros profissionais de saúde que possam vir a ser requisitados.

5. Quais são as medidas de caráter preventivo que devem ser adotadas?

Deve haver conscientização da população feminina nas fases mais precoces de suas vidas, no intuito de evitar problemas periodontais pregressos, pois estes serão somados aos que por si só podem ser passíveis de acometimento no climatério. Toda e qualquer conduta odontológica deverá ter enfoque preventivo, embasando as pacientes principalmente sobre os cuidados essenciais de higiene bucal (escovação dental, uso do fio dental ou da fita dental e, quando da indicação do uso de enxaguatórios bucais antissépticos utilizados para bochechos, feita pelo cirurgião-dentista por um determinado período, deve-se proceder ao acompanhamento e as orientações para seu feitio), visando evitar agravantes futuros. Deve-se proceder, ainda, ao controle do biofilme bacteriano supra e subgengival e a instrumentação periodontal (raspagem coronariorradicular e alisamento radicular). Além disso, sabe-se que o fumo também é um conhecido fator que desencadeia e agrava o grau das doenças periodontais, podendo, da mesma forma, agir como agente facilitador para infecções e perdas dentárias. Portanto, deve haver aconselhamento por parte do cirurgião-dentista para que as pacientes abandonem hábitos de vida deletérios, tais como o tabagismo, devido aos efeitos desfavoráveis que ocasionam em sua saúde.

Fonte: Orientando o Paciente – Revista APCD  - Dr. Sérgio Spezzia (Cirurgião-Dentista) e Dr. Roberto Calvoso Júnior (médico)

 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Tratamentos dentários ganham rapidez sem perder qualidade


Com a correria do dia a dia, muitas pessoas se esquecem de reservar na agenda uma visita ao dentista, sendo que, na maior parte das vezes, os dentes estão amarelados, quebrados, com mau hálito e sem a higiene correta da escovação. Por isso, é fundamental ter um tempo destinado para cuidar da saúde dos dentes.

 


A Odontologia Estética é a grande aliada da saúde e tem o papel não só de cuidar do aspecto visual dos dentes como o de fazer um trabalho de prevenção e reeducação dos pacientes.

As pessoas que estão insatisfeitas com o visual dos próprios dentes têm a oportunidade de repaginar o sorriso em aproximadamente 2 horas. A Estética Bucal é determinante para resgatar a autoestima. Com um sorriso bonito, brilhante e saudável as pessoas se tornam mais seguras.

A correção dos dentes pode ser feita a qualquer época. “A medicina dentária pode transformar sorrisos degradados em sorrisos brilhantes corrigindo problemas como: dentes com forma ou posição alterada, dentes descolorados, espaços entre os dentes e dentes fraturados, entre outros”. Técnicas restauradoras mais modernas ajudam, além da reabilitação da função mastigatória, a recuperação do fator estético. Para as restaurações dentárias, as resinas são uma boa opção, tanto pela praticidade e rapidez, como também pelo custo.

 
 
A Odontologia Estética é a solução para quem não tem tempo de realizar um tratamento odontológico, pois ela resolve os problemas de maneira rápida e os dentes ganham novos contornos, formatos e beleza. Eles são esculpidos um a um e a avaliação do resultado é feita junto com o paciente, sendo possível remodelar algum detalhe de acordo com a preferência. Um trabalho artesanal, uma verdadeira obra de arte e com a preocupação em deixá-los harmônicos. “Um sorriso bonito é bem mais que dentes brancos e alinhados. Eles precisam estar proporcionais e harmônicos”.

Além da escovação, o clareamento dos dentes também é importante. Bebidas, café, cigarro e remédios contribuem para o escurecimento dos dentes e os mesmos podem ser clareados no consultório e/ou através do uso de moldeiras em casa.

O clareamento consiste basicamente na aplicação de hidrogênio na forma de gel sobre o esmalte dental. Essa substância libera uma grande quantidade de oxigênio, que por sua vez quebra as moléculas de pigmentos e clareia os dentes.

No período em que se realiza o clareamento, o paciente deve diminuir a quantidade de corantes na alimentação, pois o dente fica mais poroso e tende a absorver mais estas substâncias. Estudos mostram que a estrutura do esmalte se recupera do clareamento após 30 dias aproximadamente e os pacientes devem evitar corantes em excesso também no mês seguinte ao clareamento.

Esta técnica é totalmente segura e pode trazer a satisfação de se ter dentes mais brancos. Além das manchas desaparecerem, o processo elimina bactérias e promove a desinflamação da gengiva.


O sorriso é o principal cartão de visita da pessoa, por isso é fundamental ter os dentes alinhados e a boca saudável. Isto eleva a autoestima, transmitindo confiança e personalidade.




O sorriso combate a depressão e o estresse, diminui a pressão arterial, melhora as relações pessoais e no trabalho, principalmente quando os dentes estão bonitos e saudáveis.


Fonte: Adaptado do texto de Dr. Normando Scarabotto – Dentistry Brasil
 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

CAMPANHA DE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE BOCA DA APCD


Anualmente, surgem pelo menos dez mil novos casos de câncer de boca no Brasil. Quando o diagnóstico é feito precocemente, a cura pode ser total.

Entretanto, em 85% dos casos o diagnóstico ainda é feito tardiamente, em fase avançada. De acordo com o cirurgião-dentista Artur Cerri, diretor da EAP, o principal sintoma do câncer de boca é o aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana. Manchas brancas, vermelhas ou pretas, além de dificuldade de deglutição e sangramento, também são fatores importantes.

O cirurgião-dentista Wagner Seroli, responsável pelo setor de Odontologia Hospitalar do ICAVC, afirma que o câncer de boca pode atingir lábios e cavidade oral (língua, gengiva, parte interna das bochechas, assoalho e céu da boca), sendo que em estágios adiantados da doença algumas pessoas manifestam dificuldade para falar, mastigar e engolir.

No início, entretanto, os sinais podem passar despercebidos. Por isso, é importante estar atento a alguns detalhes: pessoas com mais de 50 anos, que fumam ou bebem muito, que têm machucados constantes provocados pelas peças protéticas, que têm histórico de câncer oral na família e não têm uma perfeita higiene bucal, são mais propensas a desenvolver a doença.

A parceria da EAP/APCD com o Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho e com o Laboratório Plínio Santos na Campanha de Prevenção e Diagnóstico do Câncer de Boca visa principalmente modificar o status atual da doença entre as pessoas menos assistidas, em quem o diagnóstico costuma ser realizado tardiamente, quando o tratamento é bastante mutilador e o prognóstico não é favorável. Os atendimentos serão realizados na sede da APCD (Santana), às segundas e quartas-feiras, das 9h às 13h, mediante agendamento prévio. Telefone de contato: (11) 2223-2503.


Serviço:
CAMPANHA DE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE BOCA DA APCD

Iniciativa: Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) em parceria com o Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho (ICAVC) e o Laboratório Plínio Santos Anatomia Patológica

Quando: de 3 a 26 de junho de 2013

Atendimentos: segundas e quartas-feiras, das 9h às 13h

Local: Rua Voluntários da Pátria, 547, 4º andar

Agendamento: (11) 2223-2503

 

 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Naúsea durante o Atendimento Odontológico


 

 


O que é náusea?

Náusea é um sintoma que ocorre quando há um toque na região da orofaringe, principalmente no palato posterior e nas laterais da garganta. Esta região é inervada pelo nervo Vago e pelo nervo Glossofaríngeo.

Ao haver o toque, estes nervos sinalizam ao Cérebro (sistema Límbico), que está havendo uma agressão ao meio ambiente interno (tórax e abdome). Pois a orofaringe, é o limite superior entre o meio ambiente interno (pressão subatmosférica) e o meio ambiente externo (pressão atmosférica). Como resposta a esta agressão ocorre engasgo, tosse, sialorreia, reversão dos peristaltismos esofagiano e gástrico, contração súbita do músculo diafragma e músculo intercostais para expulsar o agente agressor.

Todos pacientes estão propensos a sentir náusea?

Sim, basta haver um toque na região posterior da boca. Alguns pacientes irão reagir com mais intensidade que outros, principalmente os respiradores bucais.

Como a sensação da náusea é transmitida ao cérebro? 

A náusea é transmitida ao cérebro através do IXº e Xº nervos cranianos, respectivamente nervo Glossofaríngeo e nervo Vago. Nervos estes que se encontram na orofaringe e base da língua.

Como é a função normal da exterocepção na orofaringe?

Em situações normais uma pessoa deve respirar pelo nariz (inspiração e expiração) e alimentar-se e comunicar pela boca. Agindo assim, a exterocepção da região da orofaringe estará dentro dos limites normais de variação e a pessoa não terá náusea e a sua salivação será normal.

Quais procedimentos odontológicos estão mais sujeitos a proporcionar náusea nos pacientes?
 
Moldagem total da arcada superior, toque da região posterior por instrumentos ou pelo dedo do profissional.

Existe uma forma, tratamento ou medicamento para evitar ou controlar a náusea do paciente durante o tratamento odontológico?

Existe, pode ser feito gargarejo com água gelada durante 5 minutos, exercícios respiratórios lentos feitos com os lábios fechados durante 5 minutos.
Quando estes procedimentos não surtirem efeito, pode ser administrado um fármaco contra enjoo uma hora antes do procedimento e fazer os exercícios abaixo antes do procedimento.

Quais os exercícios respiratórios que diminuem a sensação de náusea? Como podem ser realizados?
 
O exercício deve ser feito de lábios fechados, segurando uma corrente fina ou um clipe entre os lábios. Respirar lenta e profundamente durante 5 minutos a cada hora enquanto estiver acordado.

domingo, 19 de maio de 2013

Efeito de diferentes géis clareadores sobre a dentina

 

Estudos mostram que os géis clareadores podem causar alterações no conteúdo mineral da estrutura dental, aumento da porosidade e permeabilidade do esmalte, diminuição da microdureza do esmalte e da dentina durante o processo de clareamento. Estas alterações ocorrem devido ao pH dos géis clareadores e a presença de substâncias quelantes.

Ao avaliar a influência da adição de cálcio e fosfato a géis clareadores, aplicados durante 14 dias, conforme instrução dos fabricantes e comparando-os a clareadores convencionais (com nitrato de potássio e flúor) sobre a dentina humana, observa-se que os clareadores convencionais Opal, WT e WC Ca causaram desobstrução de túbulos dentinários e redução de dureza na dentina (p<0,05), enquanto que os clareadores NW ACP e DW ACP mantiveram os túbulos dentinários obstruídos e sem nenhuma alteração de dureza.

GC=Grupo Controle (sem tratamento);
Opal=peroxido de carbamida 15% com nitrato de potássio e flúor;
WT= peroxido de carbamida 16% com nitrato de potássio e flúor;
NWACP= peroxido de carbamida 16% com Ca e PO4;
DW ACP=peroxido de hidrogênio  7.5% com Ca e PO4;
WC Ca= peroxido de hidrogênio 7.5% com Ca.

Uma das maiores consequências provocadas pela desmineralização da estrutura dental clareada e muito observada pelos clínicos e pacientes é, sem duvida, a hipersensibilidade dental, sendo este o maior efeito adverso ao tratamento clareador .
Com isso, o grande problema de utilizar géis clareadores que tenham potencial de causar desmineralização esta no fato de que esses produtos podem entrar em contato com áreas de dentina exposta como, por exemplo, em regiões de recessão gengival e áreas com lesão não-cariosa e, com isso,provocar a desobstrução dos túbulos dentinários, causando efeitos indesejáveis como a hipersensibilidade trans e pós-tratamento clareador, mesmo nos clareadores com adição de flúor e nitrato de potássio às formulações.

Recentemente, foram lançados produtos que possuem na composição cálcio e fosfato.
 
Nota-se que a incorporação de flúor, nitrato de potássio e cálcio aos clareadores não é suficiente para evitar alterações indesejáveis a estrutura dental clareada. Já, a incorporação conjunta de cálcio e fosfato é capaz de evitar a desmineralização da dentina.

Veja nas fotos abaixo o que ocorre com a dentina após o uso dos diferentes clareadores:

 

Micrografias com 10.000x de aumento que representam a superfície dentinária tratada: (a) Controle - dentina não tratada; (b) dentina tratada com Opalescence PF (Opal); (c) Whiteness Perfect (WP); (d) Nite White ACP (NW ACP); (e) Day White ACP (DW ACP); (f) White Class Ca (WC Ca)

 

Micrografias com 50.000x de aumento que representam a superfície dentinária tratada: (a) Controle - dentina não tratada; (b) dentina tratada com Opalescence PF (Opal); (c) Whiteness Perfect (WP); (d) Nite White ACP (NW ACP); (e) Day White ACP (DW ACP); (f) White Class Ca (WC Ca)
CONCLUSÃO:

- Os géis clareadores convencionais promovem descalcificação superficial e redução de dureza na dentina durante o processo de clareamento.
- Os produtos que contem cálcio e fosfato (ACP) não causam alterações morfológicas e de dureza na dentina.
- o gel clareador que contem apenas cálcio, ainda que a dentina não tenha apresentado desmineralização visível, foram observados túbulos completamente desobstruídos, bem como redução de dureza na dentina.

Nosso objetivo não é fazer você desistir de fazer um clareamento ..e sim esclarecer sobre qual o melhor clareador a ser utilizado....
As marcas comerciais que aparecem citadas , foram as utilizadas no estudo. Outras marcas possuem propriedades semelhantes.

Todos funcionam muito bem...quer dizer clareiam os dentes...mas alguns são muito melhores, pois não provocam nenhum dano à estrutura dos seus dentes!!!!!!!
Embora este dano seja superficial e transitório, pois a estrutura dental após o processo de clareamento se remineraliza com os sais de cálcio existentes na saliva e seus dentes voltam a ter a mesma estrutura de antes!!!!

Equipe Studio Gorga



 Fonte: Revista APCD