segunda-feira, 21 de maio de 2012

Câncer Bucal - Parte IV

     
 Embora seja um assunto muito desagradável precisamos estar atentos aos sinais e sintomas deste inimigo. Para tanto a partir de hoje estaremos postando uma série relacionada a esse assunto.
Os cânceres que se originam no revestimento da boca ou em tecidos superficiais são denominados carcinomas e correspondem a 96% dos tumores malignos da cavidade bucal. Os que têm origem nos tecidos mais profundos são denominados sarcomas. Raramente, os cânceres observados na região bucal são consequência da disseminação de um câncer de outras partes do organismo, quando ocorrem, geralmente são dos pulmões, das mamas e da próstata.
Fator de risco é qualquer coisa que aumente a chance de alguém ter determinada doença. No caso do câncer, alguns podem ser evitados pela mudança de hábitos, como deixar de fumar, beber moderadamente, usar filtro solar e ter uma dieta equilibrada. Outros fogem ao nosso controle como histórico familiar e a idade (o risco de desenvolver câncer aumenta com a idade).
O risco de câncer bucal é maior para os indivíduos tabagistas e alcoolistas. A combinação do álcool e do tabaco apresenta uma maior probabilidade de causar câncer que qualquer uma das duas substâncias usadas isoladamente. Cerca de dois terços dos cânceres orais ocorrem em homens, mas a incidência crescente do tabagismo entre mulheres ao longo das últimas décadas vem eliminando gradualmente essa diferença entre os sexos.
O exame de detecção do câncer bucal deve ser parte integrante tanto do exame médico quanto do odontológico, pois a detecção precoce é fundamental. Os cânceres com menos de 1 centímetro de diâmetro geralmente podem ser facilmente curados. Infelizmente, a maioria dos cânceres orais só é diagnosticada após já ter ocorrido a disseminação para os linfonodos da região mandibular e do pescoço. Devido à detecção tardia, 25% dos cânceres bucais são fatais.
Portanto, a palavra chave quando se fala em câncer de boca é a prevenção.

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