As lentes
de contato em porcelana estão se disseminando nos consultórios odontológicos do
País.
“Assim como a lente de contato ocular fica invisível no
olho, a lente de contato dental se une ao dente de tal forma que é difícil
detectá-la”, afirma o cirurgião-dentista Victor Clavijo, mestre e doutor em
Dentística Restauradora pela UNESP.
EXTRAFINA E RESISTENTE
Com espessura variável entre 0,3 e 0,5 milímetros foram idealizadas para fins estéticos. Essas facetas extrafinas são cimentadas sobre a parte frontal do dente sem anestesia, com pouco ou nenhum desgaste do esmalte, para corrigir pequenas imperfeições como dentes espaçados, quebrados, desalinhados, desgastados e com sinais de envelhecimento.
As primeiras lentes de contato foram desenvolvidas em 1985 nos Estados Unidos pelo cirurgião-dentista John R. Calamia. Problemas envolvendo as técnicas e materiais de adesão aos dentes provocaram muitas fraturas e casos de inflamação gengival persistentes, que desestimularam o emprego dessa restauração.
Com espessura variável entre 0,3 e 0,5 milímetros foram idealizadas para fins estéticos. Essas facetas extrafinas são cimentadas sobre a parte frontal do dente sem anestesia, com pouco ou nenhum desgaste do esmalte, para corrigir pequenas imperfeições como dentes espaçados, quebrados, desalinhados, desgastados e com sinais de envelhecimento.
As primeiras lentes de contato foram desenvolvidas em 1985 nos Estados Unidos pelo cirurgião-dentista John R. Calamia. Problemas envolvendo as técnicas e materiais de adesão aos dentes provocaram muitas fraturas e casos de inflamação gengival persistentes, que desestimularam o emprego dessa restauração.
A técnica só foi retomada no final dos anos 90 com o
surgimento de cerâmicas que aumentam a resistência das facetas, como as
cerâmicas feldspáticas aluminizadas e as injetadas a base de dissilicato de
lítio.
"A popularização da técnica resulta do
fato de os cirurgiões-dentistas terem, atualmente, mais acesso à informação
sobre as lentes de contato, através da internet, cursos e publicações. Por
outro lado, os pacientes sentem-se atraídos em colocar uma faceta que, em boa
parte dos casos, dispensa anestesia e desgaste do esmalte dos dentes."
Os especialistas ressaltam que a aplicação das lentes de
contato é bem-sucedida quando obedece a indicações precisas. Elas são
contraindicadas no caso de dentes escurecidos ou muito mal posicionados, pois nesses casos seriam necessários grandes desgastes dentais.
O tratamento é feito em três etapas.
Na primeira, o cirurgião-dentista faz fotos e a moldagem dos dentes do paciente. Em seu laboratório, o protético faz testes para avaliar a viabilidade de colocar ou não a restauração cerâmica.
Em caso positivo, o cirurgião-dentista realiza uma simulação, por meio da técnica de mock-up (maquete, em inglês), permitindo ao paciente vislumbrar como seu sorriso vai ficar com a faceta.
Se for autorizado, o cirurgião-dentista faz nova moldagem que é enviada para o protético para a realização do trabalho final.
Na primeira, o cirurgião-dentista faz fotos e a moldagem dos dentes do paciente. Em seu laboratório, o protético faz testes para avaliar a viabilidade de colocar ou não a restauração cerâmica.
Em caso positivo, o cirurgião-dentista realiza uma simulação, por meio da técnica de mock-up (maquete, em inglês), permitindo ao paciente vislumbrar como seu sorriso vai ficar com a faceta.
Se for autorizado, o cirurgião-dentista faz nova moldagem que é enviada para o protético para a realização do trabalho final.
Fonte: Revista Dentistry Brasil
Fotos: Google
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