quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lentes de Contato Dental






As lentes de contato em porcelana estão se disseminando nos consultórios odontológicos do País.

“Assim como a lente de contato ocular fica invisível no olho, a lente de contato dental se une ao dente de tal forma que é difícil detectá-la”, afirma o cirurgião-dentista Victor Clavijo, mestre e doutor em Dentística Restauradora pela UNESP.
EXTRAFINA E RESISTENTE


Com espessura variável entre 0,3 e 0,5 milímetros foram idealizadas para fins estéticos. Essas facetas extrafinas são cimentadas sobre a parte frontal do dente sem anestesia, com pouco ou nenhum desgaste do esmalte, para corrigir pequenas imperfeições como dentes espaçados, quebrados, desalinhados, desgastados e com sinais de envelhecimento.



As primeiras lentes de contato foram desenvolvidas em 1985 nos Estados Unidos pelo cirurgião-dentista John R. Calamia. Problemas envolvendo as técnicas e materiais de adesão aos dentes provocaram muitas fraturas e casos de inflamação gengival persistentes, que desestimularam o emprego dessa restauração.
A técnica só foi retomada no final dos anos 90 com o surgimento de cerâmicas que aumentam a resistência das facetas, como as cerâmicas feldspáticas aluminizadas e as injetadas a base de dissilicato de lítio.
"A popularização da técnica resulta do fato de os cirurgiões-dentistas terem, atualmente, mais acesso à informação sobre as lentes de contato, através da internet, cursos e publicações. Por outro lado, os pacientes sentem-se atraídos em colocar uma faceta que, em boa parte dos casos, dispensa anestesia e desgaste do esmalte dos dentes."
Os especialistas ressaltam que a aplicação das lentes de contato é bem-sucedida quando obedece a indicações precisas. Elas são contraindicadas no caso de dentes escurecidos ou muito mal posicionados, pois nesses casos  seriam necessários grandes desgastes dentais.
O tratamento é feito em três etapas.

Na primeira, o cirurgião-dentista faz fotos e a moldagem dos dentes do paciente. Em seu laboratório, o protético faz testes para avaliar a viabilidade de colocar ou não a restauração cerâmica.
Em caso positivo, o cirurgião-dentista realiza uma simulação, por meio da técnica de mock-up (maquete, em inglês), permitindo ao paciente vislumbrar como seu sorriso vai ficar com a faceta.
Se for autorizado, o cirurgião-dentista faz nova moldagem que é enviada para o protético para a realização do trabalho final.





Fonte: Revista Dentistry Brasil
Fotos: Google  

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