Dentro desse contexto moderno surge a cirurgia óssea piezoelétrica como uma alternativa interessante às cirurgias odontológicas tradicionais, realizadas com instrumentos rotatórios ou cortantes.
Durante o curso de Excelência em Periodontia e Implantes na Implanteperio, nossa especialista recebeu treinamento para a execução desta modalidade cirúrgica que na clínica já está se mostrando altamente eficaz e com resultados pós-operatórios excepcionais!!!!
O método piezoelétrico emprega uma vibração ultrassônica para promover as modificações necessárias em ossos.
A cirurgia óssea piezoelétrica é indicada nos casos de extrações dentárias - incluindo os dentes do siso, cirurgias de enxerto ósseo para a reconstrução dos tecidos perdidos, plastias ósseas, remoção e enucleação de cistos, implantes e outras técnicas específicas.
A voltagem e a frequência desse
aparelho o tornam capaz de fazer o corte
seletivo do osso, preservando os tecidos moles e duros adjacentes (gengiva,
bochecha, lábios, raízes dos dentes, nervos). Essa característica é de extrema
importância nas cirurgias odontológicas realizadas próximas ao nervo mandibular
(alveolar inferior), ao assoalho do seio maxilar ou a qualquer estrutura anatômica
que deva ser preservada.
tecido ósseo cortado com broca - visualizar zona de queimadura |
tecido ósseo cortado com piezoelétrico - ausência de zona de queimadura |
Além disso, a vibração ultrassônica produzida no osteótomo, que é a ponta ativa do aparelho, promove um efeito cavitacional que é potencializado pelo spray de soro fisiológico, utilizado para irrigar e resfriar a região da incisão óssea. Essa irrigação gera um campo cirúrgico livre de sangue, de fácil visualização e isento do risco de o osso necrosar por aquecimento. As brocas, tradicionalmente empregadas nesse tipo de cirurgia, podem gerar queimaduras ósseas seguidas de necrose, comprometendo os resultados.
ponta do ultrassom piezoelétrico e os osteótomos |
O osteótomo piezoelétrico reduz significativamente
o barulho, a vibração, a pressão, o aquecimento e o desconforto pós-operatório.
Alguns estudos clínicos demonstram que a recuperação do paciente é muito mais
tranquila após uma cirurgia piezoelétrica, pois a cicatrização óssea é
acelerada e a ausência de aquecimento diminui a possibilidade de ocorrerem
edemas.
Entretanto, toda técnica tem
suas limitações. O ultrassom piezoelétrico específico para fins cirúrgicos tem
custo elevado, exige uma curva de aprendizado e não otimiza o tempo da
cirurgia, deixando-a inclusive mais demorada.
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