sábado, 3 de setembro de 2011
Proteína promete revolucionar a odontologia para pacientes com perda óssea
Menos invasiva, a proteína reduz em 80% o tempo de recuperação dos procedimentos.
Pessoas com perda óssea podem contar com uma nova proteína que promete revolucionar a odontologia e os enxertos feitos a partir de banco de ossos e extração do osso do próprio paciente. Pouco conhecida no país, a proteína óssea morfogenética tipo 2 (BMP-2) é uma substância capaz de induzir a transformação das células tronco com intuito de realizar a neoformação óssea, possuindo essa capacidade por se unir a específicos receptores das células tronco e transformá-las em células ósseo formadoras.
Menos invasiva e descartando a internação, a proteína reduz em 80% o tempo de recuperação dos antigos procedimentos.
As BMPs são fundamentais para a formação óssea e o desenvolvimento do esqueleto ósseo. Além disso, a proteína pode ser utilizada com segurança e previsibilidade quando há necessidade de reparação óssea .
A perda óssea acontece por inúmeros fatores, o mais comum é a falta de higiene bucal que acarreta em inflamação crônica da gengiva (gengivite) e dependendo do caso, avança para o osso de suporte dos dentes (periodontite). Para resolver este problema, o procedimento mais comum é o enxerto ósseo na região afetada.
A solução ainda usada na maioria dos consultórios odontológicos é o enxerto ósseo que pode ser conseguido através de materiais osteoindutores ou osteogênicos, de banco de ossos (doados por pessoas falecidas), ou a partir de osso do próprio paciente, obtido de outra região da boca ou do osso da bacia (crista do osso ilíaco) , porém este procedimento requer internação hospitalar, além de causar desconforto durante a remoção e aplicação, aumento da morbidade cirúrgica e desconforto pós-operatório, que pode durar em torno de seis meses.
A ciência dedica-se a buscar alternativas efetivas e menos invasivas na reconstrução da estrutura óssea perdida e a BMP é a melhor solução. Menos invasiva e com uma recuperação rápida e sem dor, a novidade garante mais segurança ao paciente comparado aos riscos do banco de ossos e os procedimentos cirúrgicos .
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