quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Escova de dentes no banheiro?!

Aqui já publiquei uma matéria sobre a higienização das escovas dentais....Mas gostei deste artigo e resolvi publicá-lo....é melhor sempre estarmos atentos a esse assunto!!!!!!


No corpo, temos 100 trilhões de bactérias e apenas 10 trilhões de células, sem contar os vírus, parasitas e fungos: é desproporcional.
Somos um monte de bactérias ambulante. Mas também não precisa baixar a autoestima por esta razão!

Em casa, a parte mais contaminada, com mais microrganismos em potencial, pasmem, seria o sabonete. Imaginem aqueles rachados, irregulares, com cabelos e pelos no box úmido e quentinho do banheiro! Ou na pia. Lá deixamos células descamadas, restos alimentares como açucares e gorduras. É uma festa! Quando aciona-se a descarga do vaso sanitário, há uma farra geral no banheiro. Aquela garoa cheia de gotículas permeia todo o ambiente: um parque aquático de diversões microbianas. Os micro-organismos vão para todas as partes: pia, papel higiênico, toalhas, roupas, tapetes e escova de dentes! Também vão para o sabonete, xampu, hidratante, flores, enfeites, fio dental, etc.

A bactéria vive em média vinte minutos e vira duas. Quando fala-se em crescimento bacteriano, está se falando de proliferação. Às vezes escutamos: ... ah! a bactéria foi para tal lugar, ou andou ... Não; bactéria não anda, não tem pés; elas proliferam tão rapidamente que empurram uma as outras, se deslocam e ocupam espaço. Ou pegam carona em alimentos, objetos, partículas de água e secreções para passar de um lugar para outro. Quando se coça o olho, as mãos que passaram pela boca estão levando muitos microorganismos para o olho ou outras regiões. As pesquisas indicam medidas simples para evitar contaminações como: antes de acionar a descarga no banheiro, abaixe a tampa, é muito simples! As pesquisas mostram que o spray que sai do vaso do banheiro, aquele vapor do banho quente e o sabonete, toalha e outros objetos podem contaminar mais ainda a escova de dente! Ela deveria ser limpa e desinfetada depois de seu uso, mas poucas pessoas fazem isto. Depois das clássicas batidinhas na pia, coloca-a no suporte bonito de porcelana ou acrílico, junto com o tubo do dentifrício, sobre a pia.



As bactérias da cárie, gengivite, periodontite, junto com os vírus da gripe, herpes e papiloma podem permanecer ou proliferar na escova. Ainda vem depois os “estrangeiros” do spray do vaso sanitário, sabonete e mãos do dono, quando não aparecem um espirro aqui ou uma tosse ali. 

O que fazer?  

Depois de muitas pesquisas realizadas pelo grupo liderado por Paulo Nelson Filho na USP de Ribeirão Preto, com várias teses e muitas publicações científicas, temos orientações seguras como: lavar bem as escovas depois de seu uso, remover o excesso de água sem enxugar com toalha, borrifar à vontade um antissético em spray, guardar a escova no armário fechado e sequinho. Antes de escovar novamente os dentes, lave a escova com água corrente. Ao colocar a escova na bolsa ou bolso, use estojo para evitar contato com moedas, dinheiro e outros apetrechos, mas em casa o ideal é deixar as escovas fora do estojo.

As pesquisas revelaram vantagens em usar dentifrícios que contenham o antissético triclosan na composição, pois reduz em 60% a contaminação da escova. Se tiver flúor, o dentifrício reduz em 20% esta mesma contaminação! Trocar escovas com frequência também faz parte destes cuidados. Quando você tem gripe ou outra doença na boca e garganta, pode-se reinfectar com a própria escova. Por isto, depois da cura, troque de escova para evitar que a doença se reinicie.
O vírus do herpes sobrevive até 7 dias em escovas de dentes. Ao escovar os dentes, acaba-se por colocar bactérias no sangue, não tem como evitar totalmente. A pessoa com doença grave, crônica, debilitante ou que fez uma cirurgia importante, deve trocar a escova com mais frequência e limpá-la com rigor conforme orientam os pesquisadores, para evitar contaminação renal, cardíaca e gastrintestinal. Pacientes hospitalizados que levam suas escovas para casa, podem levar germes importantes e disseminá-los no meio social. Deixe-a por lá mesmo!

Aquela gripe que não cura, a inflamação de garganta que não vai embora... Pode estar na escova a sua persistência.   Troque-a!  

(Alberto Consolaro – Professor Titular da USP e Colunista do Caderno Ciências do JC)  
Fonte: Jornal da Cidade

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Você sabia que 1 em cada 2 adultos no Brasil tem gengivite?
Então compartilhe essa informação e ajude a Oral-B na conscientização sobre esse problema. Além de ajudar muita gente, você ainda divulga o projeto Dentista do bem, que ajuda milhares de jovens pelo Brasil.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Disfunção Têmporo Mandibular Parte III





O que é dor orofacial?


Que profissional trata esse problema? 


A dor orofacial é uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS. O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo. 


Quais as dores mais comuns na região da face? 


As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral, mas levantamentos sobre atendimentos de pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular (ATM, a articulação do osso temporal com o osso mandibular) demonstram que a dor está presente em 97% dos casos. 


Quais as dores na face que não estão associadas com os dentes? 


Existem várias dores que se refletem (denominadas "dores referidas") na face e não têm origem dentária, como as dores por otite e sinusite, dores na articulação, dores musculares nas costas, no pescoço e nos músculos da mastigação, dores nos nervos faciais, como as neuralgias, dores causadas por infecções e ulcerações da mucosa bucal, dores com origem nos olhos, glândulas salivares, lacrimais e mucosa nasal e a dor relacionada com a síndrome de ardência bucal (dor crônica e "queimação" em toda a boca, sem que existam lesões na mucosas.


Quem tem um estalido na articulação terá também dor com o passar do tempo?


E quem tem bruxismo (ranger de dentes)?


O estalido na ATM pode permanecer por algum tempo e até desaparecer, o que ocorre mais comumente em crianças e jovens, ou pode evoluir para o travamento da mandíbula, com eventual aparecimento de dor. Afirmar que todo estalido será seguido de dor em alguma fase da vida não seria correto, pois há indivíduos que têm estalido por muito tempo sem ter dor. Quanto às pessoas que têm bruxismo, muitas não desenvolvem dor. Existem estudos que sugerem que, se o indivíduo tem predisposição para disfunção temporomandibular, rangendo os dentes, as chances de a dor aparecer são maiores. 


Por que, quando estou mais ansioso e estressado, sinto dores ao mastigar, ao falar e até ao acordar? 


O estresse e a ansiedade geram a descarga em nosso corpo de substâncias que atuam como estimulantes para tensão muscular, ativação do sistema nervoso e do sistema de secreção (endócrino), o que leva o indivíduo a ter certas reações que, em períodos de relaxamento, ele não vivencia. O apertamento dos dentes é muito comum nessa condição de estresse e é uma das causas mais freqüentes de dores musculares na face e na articulação. 


As dores de cabeça podem estar relacionadas com problemas da articulação ou de origem dentária? 


As dores de cabeça podem ter origem nos dentes, nos músculos e na articulação. Quando a origem é dentária, a dor de cabeça é difusa, e o paciente relata o envolvimento dos dentes. A dor de cabeça pode ter origem em músculos da face ou nas articulações e ser uma dor referida também aguda, com limitação da abertura da boca e dor durante a mastigação e fala. 


Existe a possibilidade de a dor de um dente permanecer mesmo após a sua extração? 


Existe um tipo de dor cuja origem se encontra em estruturas do sistema nervoso e que passa por dor dentária, quando, na verdade, a origem da dor não é o dente, apesar de a sensação dolorosa estar nele. O indivíduo tem "certeza" de que um determinado dente ou região dói e pede para o dentista tratar os dentes dessa região ou até extraí-los. Na verdade, o que ocorre é uma dor referida para o elemento dentário. Quando o dente é removido, a dor não desaparece, pois o real agente causador não era o dente, e sim outras estruturas que referiam a dor. 




Referência: Drª. Célia Monaro Bianchini / cirurgiã-dentista / especialista em dor orofacial

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Desordens Têmporo Mandibulares - Parte II


Sinais e Sintomas de DTMs 






É encontrada uma variedade de sintomas relacionados a DTMs, como por exemplo: 

• dor nos músculos mastigadores e/ou ATMs, é o sintoma mais comum; 
• limitação de movimentos ou mesmo travamento da mandíbula; 
• dor irradiada na face , pescoço ou ombros; 
• clique doloroso, crepitação ao abrir ou fechar a boca; 
• alteração súbita da maneira como os dentes superiores e inferiores se encaixam; 
• dor provocada ao bocejar , mastigar, ou abrir exageradamente a boca. 

Outros sintomas como dor de cabeça, dor de ouvido, tontura e problemas de audição podem algumas vezes estar relacionados a DTMs. Deve-se ter em mente, no entanto, que desconforto ocasional nas ATMs ou músculos mastigadores é bastante comum e geralmente não configura causa de preocupação.  

Diagnóstico 


É feito pelo cirurgião-dentista, uma seqüência de tratamento baseado em uma anamnese completa, exames clínicos e exames radiográficos apropriados quando necessário ou ainda outros testes de diagnósticos. 

O paciente descreve os sintomas detalhadamente, depois é feito um exame clínico simples da face e mandíbula através de palpação das ATMs e músculos mastigadores para se saber sobre a presença de dor ou sensibilidade, auscultação de ruídos articulares, e observação de limitação ou travamento dos movimentos de abertura e fechamento da boca. 

Também é importante conferir a história médica e odontológica do paciente. Na maioria dos casos, essas informações já são suficientes para identificar a dor ou o problema mandibular, realizando um correto diagnóstico e o tratamento. 

Técnicas de imagem como ressonância magnética e tomografia (para visualizar tecidos moles), são necessárias apenas quando o profissional suspeita fortemente de condições como artrite, ou em vigência de dor persistente e/ou outros sintomas que não respondem adequadamente à terapia instituída. Obtendo uma concordância sobre essas diretrizes será feito um diagnóstico, e se necessário, alguma forma de tratamento para a situação existente. 


Tratamento 

O ideal é lembrar que o tratamento sempre que possível deve ser conservador e reversível. Os tratamentos conservadores são bem simples e usados em DTMs que não sejam severas e de ordem degenerativa. Estes tratamentos não invadem os tecidos da face, mandíbula ou ATMs. Tratamentos reversíveis não causam alterações permanentes na estrutura ou posição da mandíbula ou dentes. Muitas vezes uma terapia de suporte usada pelo paciente, tal como manter uma dieta macia, aplicação de calor ou gelo nas regiões sensíveis, evitar movimentos mandibulares extremos tais como bocejar, cantar alto ou mascar chicletes, acaba trazendo melhoras para a sintomatologia apresentada.



O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.

Outras possibilidades empregadas em terapia: 


• uso de técnicas de relaxamento para se tentar controlar a tensão sobre a musculatura de mastigação.






A fisioterapia tornou-se parte integral da abordagem interdisciplinar advogada no tratamento da dor e da disfunção associadas com a desordem temporomandibular e outras condições de dor orofacial e tem como objetivo evitar a cirurgia, reposicionar a mandíbula ao crânio para melhorar a função, minimizar a dor muscular, melhorar a amplitude de movimento, melhorar a postura, reeducar o paciente em relação ao posicionamento correto da mandíbula, reduzir a inflamação, reduzir a carga na articulação temporomandibular e fortalecer o sistema músculo-esquelético. 

• tentar eliminar a dor e espasmo muscular pela aplicação de calor úmido ou o uso por pouco período de medicamentos como relaxantes musculares, analgésicos ou antiinflamatórios; 

• eliminar alguns efeitos deletérios causados pelo ranger ou apertamento dos dentes através do uso de placa de mordida, que é uma peça de acrílico encaixada sobre os dentes superiores ou inferiores. 




As formas de tratamento conservadora e reversível apresentadas anteriormente são úteis para o alívio da dor e desconforto (na sua persistência, o paciente deve comunicar ao seu clínico). 

Finalmente, se as ATMs estão afetadas, e outras formas de tratamento não foram bem sucedidas, poderá ser recomendado alguma forma de tratamento cirúrgico. Existem outras formas de tratamentos invasivos, como a injeção de medicamentos destinados a diminuir a dor em áreas musculares localizadas chamadas de zonas de gatilho. Atualmente está se avaliando se os benefícios são duradouros.

Tratamentos cirúrgicos são freqüentemente irreversíveis e devem ser evitados sempre que possível.

Outras formas de tratamento incluem: 

• a ortodontia, a qual visa a modificação da mordida do paciente; 


• a odontologia restauradora; 

• o ajuste oclusal (desgaste seletivo das superfícies dentárias para "equilibrar "a mordida). 


domingo, 15 de janeiro de 2012

Desordens Têmporo Mandibulares - Parte I


Condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores de ouvido, sensibilidade de articulações mandibulares e músculos utilizados na mastigação, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas, dores por doenças graves (como tumores e AIDS).

Muitas pessoas com desconforto na face, podem estar apresentando problemas relacionados aos músculos mandibulares e articulações da mandíbula (ou ATMs) . Por não estarem funcionando adequadamente, resultam em ciclos de dor e espasmos dos músculos. Estes problemas são freqüentemente referidos como Desordens Têmporo Mandibulares (DTMs).

Já que as causas de algumas DTMs não são bem compreendidas, existem opiniões diversas sobre seu diagnóstico e tratamento. Talvez você mesmo já tenha alguma vez sentido dores na área de suas ATMs, ou ainda o seu Dentista ou Médico tenham lhe dito que você apresenta alguma forma de DTM. Se você tem dúvidas sobre este assunto, você não está sozinho: também os pesquisadores estão procurando respostas sobre o que causa as DTMs, quais são as melhores formas de tratá-las e como preveni-las.


ATM e seu funcionamento





A Articulação Têmporo Mandibular une a mandíbula ao crânio (no osso temporal, na porção lateral da cabeça). Se você colocar seus dedos indicadores bem à frente dos ouvidos, abrir e fechar a boca poderá perceber o movimento das articulações de cada lado da cabeça. Devido à flexibilidade dessas articulações, a mandíbula pode ser movimentada suavemente para cima e para baixo e para os lados, permitindo que se fale, boceje, mastigue, etc. 
O que controla seus movimentos e posições são os músculos mastigadores que estão ligados à mandíbula. Na mandíbula, existem uns extremos arredondados chamados de côndilos mandibulares (parte inferior da articulação), que ao abrirmos a boca, eles se deslocam dentro das cavidades articulares que estão nos ossos temporais de cada lado da cabeça. Quando fecharmos a boca, eles retornarão às suas posições iniciais. 
Para permitir este movimento suave dos côndilos durante os movimentos de abertura e fechamento da boca, é necessária a presença de um disco articular flexível entre o côndilo (na mandíbula) e o osso temporal (no crânio). Este disco irá absorver os choques sobre as articulações (ATMs), quando da mastigação e outros movimentos mandibulares. Qualquer problema que interfira com o funcionamento desse complexo sistema de músculos, ligamentos, discos e ossos pode resultar em uma DTM.

DTMs (Desordens Têmporo Mandibulares)





DTM não é apenas uma desordem, mas um grupo de condições freqüentemente dolorosas que afetam a articulação da mandíbula / boca (ATM) e os músculos responsáveis pela mastigação.

Embora não se saiba exatamente quantas pessoas apresentam alguma forma de DTM, parece que as mulheres são mais afetadas que os homens.


As categorias mais freqüentes de DTMs são:

• dor miogênica: a forma mais comum de DTM, que é a presença de desconforto ou dor nos músculos da mastigação, podendo às vezes atingir até músculos do pescoço e ombro.

• desarranjos internos da ATM: significa que existe um disco articular deslocado ou mal posicionado, ou mesmo lesão na articulação.

• doenças degenerativas da ATM: como osteoartrite ou artrite reumatóide das ATMs. Uma pessoa poderá apresentar uma ou mais destas condições ao mesmo tempo.

Causas de DTMs




Enquanto algumas formas de DTMs têm causas bem definidas como trauma, artrite ou estresse nervoso, a maioria é causada por uma combinação de fatores. Pesquisadores acreditam que na maioria das pessoas que apresentam clique na ATM, provavelmente o disco articular não está em sua posição normal. No entanto, esses problemas são geralmente de menor importância, e na ausência de dor mandibular ou problemas com o movimento mandibular suave eles não requerem tratamento.

Alguns especialistas sugerem que o estresse físico e ou mental poderá causar ou agravar uma DTM. Ao observar pessoas com DTMs, nota-se que elas freqüentemente rangem ou apertam seus dentes à noite o que poderá "cansar"os músculos mastigadores e causar dor. Com o passar do tempo, problemas musculares persistentes poderão afetar as articulações, e um complexo ciclo de dor e disfunção estará estabelecido.


No entanto, não está claro se o estresse é a causa do ranger/apertar e subseqüente dor, ou se é resultado devido à presença de dor e disfunção mandibular crônica. As causas exatas das desordens são muitas vezes ainda desconhecidas e algumas vezes é mesmo impossível determinar-se as causas dos sintomas. Cientistas estão agora explorando como fatores físicos, psicológicos e comportamentais podem se combinar e dar origem a DTMs.


No próximo post falaremos sobre os sinais e sintomas das DTMs.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A prática de esportes e a Odontologia

Quem pratica esportes deve ter condições físicas adequadas para competir sem riscos de traumas ou diminuição do rendimento físico.

 

Uma simples dor de dente, por mais sutil que seja, pode fazer a diferença em uma prova decisiva de natação, por exemplo. Isto porque a saúde da boca envolve mecanismos que abrangem várias funções do corpo, como respiração e circulação.
O COB-Comitê Olímpico Brasileiro já havia notado a importância de um acompanhamento dentário em atletas na comissão de Medicina Esportiva para os jogos de Atenas, quando especialistas no Brasil começaram a prestar serviços particulares a esportistas de clubes, academias e federações.

A Odontologia Desportiva é uma área com fortes chances de expansão, dada a importância não só no tratamento de doenças, como também na prevenção. Basta lembrar de um fato curioso ocorrido em 1996: Ronaldinho, eleito o melhor jogador do mundo, quase foi dispensado do São Cristóvão, time que defendia aos 15 anos de idade, graças ao baixo desempenho esportivo. Não era por acaso: tinha dois canais e uma grave falha ortodôntica, que o fazia respirar pela boca, comprometendo seu condicionamento aeróbico. Foi por este e outros episódios que nasceu a Associação Brasileira de Odontologia Desportiva, fundada por dentistas de todo país, com um enfoque multidisciplinar, incluindo palestras e cursos a profissionais que desejam se aprofundar no assunto.

Os atletas precisam de um tratamento diferenciado, não só para cuidar de eventuais doenças, como para prevenir traumas nos dentes. A odontologia desportiva oferece protetores bucais e placas de mordida que variam conforme o tipo de esporte. Eles podem ser encontrados tanto em lojas de material esportivo como ser confeccionados por dentistas em laboratórios, de acordo com a necessidade de proteção do atleta. Normalmente, esportes radicais, lutas marciais e competições de quadra são os que mais expõem os dentes a fraturas.
 
Dados curiosos divulgados pela National Youth Sports Foundation, revelaram que cerca de 5 milhões de dentes são perdidos por ano em atividades esportivas. Outra fonte de pesquisa, a ADA-American Dental Association-constatou que pelo menos 200 mil traumas são evitados devido aos protetores bucais. Não é em vão que dentistas e fabricantes do produto estão investindo pesado nesta forma de prevenção.

 


Mas quando prevenir não é suficiente, dentistas desportivos devem ter aparatos para tratar os traumas quando eles já tiverem ocorrido. O profissional  deverá recorrer a tratamentos restauradores diretos ou indiretos, que envolvem próteses, facetas e inscrustações.

Profissionais acreditam que dor e desconforto causados por problemas odontológicos são suficientes para prejudicar o desempenho e falta de concentração. É possível associar sintomas físicos a problemas bucais, principalmente no caso de pulpite e dores orofaciais.

Além disso, a respiração bucal pode agravar o problema de baixo rendimento, por isso o tratamento odontológico nesses casos deverá ser realizado em conjunto com a otorrinolaringologia e a fonoaudiologia e tratar formas respiratórias inadequadas.


domingo, 1 de janeiro de 2012

A importância da saúde bucal X saúde sistêmica




" A Johnson & Johnson, em parceria com a empresa americana Anatomical Travelogue, produziu um vídeo com imagens inéditas da cavidade bucal, mostrando, pela primeira vez, o deslocamento das bactérias orais para o resto do organismo. A captação dessas imagens reais, macro e microscópicas, só foi possível graças a uma tecnologia de última geração e câmeras hipersensíveis capazes de demonstrar didaticamente como a saúde oral interfere na saúde global do corpo.As informações que fundamentam o vídeo foram apuradas por pesquisadores das principais universidades americanas e por estudos epidemiológicos de pesquisadores europeus e brasileiros, que elucidaram dados recentes sobre a relação entre saúde bucal e sistêmica. Esta relação está mobilizando as mais importantes autoridades de saúde no mundo inteiro.As cenas do vídeo, de três minutos, oferecem imagens que ilustram as evidências destes estudos (que relacionam saúde sistêmica com saúde oral), além de proporcionar momentos de deslumbramento com a visualização de processos e elementos jamais mostrados"


Obs. Veja um vídeo impressionante acessando o link abaixo: