domingo, 31 de julho de 2011

Tamanho dos lábios e dos dentes influencia no sorriso perfeito

Estudo revela a fórmula do sorriso perfeito



Um estudo de uma universidade americana avaliou proporções de tamanho,  cor e  formato dos dentes, lábios e gengivas, além da estrutura da face, para criar a fórmula do sorriso perfeito.

Para atingir a perfeição, por exemplo, o sorriso deve ter pelo menos metade da largura da face; as metades direita e esquerda dos lábios (imaginando-os cortados por uma linha vertical no meio) devem ser simétricas e eles devem ser igualmente carnudos.

Os dentes também devem ser alinhados à linha imaginária vertical que divide o rosto ao meio, e os incisivos superiores devem ser o traço mais dominante do sorriso - os dentes de baixo não podem aparecer muito quando a pessoa sorri.

Intitulado Smile Design, o estudo da Escola de Odontologia da Loma Linda University, na Califórnia, também atribui importância à gengiva que fica à mostra no sorriso – além de aparecer pouco, ela deve ter de um tom de rosa pálido – e a outros detalhes.

Bonito por natureza

Segundo Nicholas Davis, autor do estudo, a definição do que seria o sorriso perfeito se baseia em princípios “estabelecidos por meio de dados coletados de pacientes, modelos de diagnóstico, pesquisa odontológica, medições científicas e conceitos artísticos básicos de beleza” e “levam em conta a harmonia entre a estética facial e a composição dentária”.

No entanto, Davis disse que a maioria dos sorrisos bonitos e naturais não são necessariamente simétricos e uniformes.
“Os sorrisos naturais mantêm uma beleza intrínseca natural não pela perfeição, mas pela beleza sutil da imperfeição”, afirma.

A pesquisa observa ainda a importância do diagnóstico e do planejamento em casos estéticos para atingir o sorriso adequado para cada paciente.

“Esses fatores podem ajudar a encontrar o sorriso que melhor ressalta as feições naturais da paciente e ainda beneficiam a saúde oral”, diz o estudo, publicado na revista científica Dental Clinics of North America.

Referências: BBC Brasil

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bruxismo



Quem nunca acordou com dores na mandíbula ao abrir e fechar a boca ou começou a perceber que seus dentes estavam com pequenas rachaduras. E tudo isso sem causa aparente?
E quem nunca se viu pensativo ou mesmo preocupado e começou, de forma involuntária, a apertar de tal forma os dentes que fez mexer os músculos da mandíbula tão forte, e só parou quando começou a sentir dor?

O nome disso é bruxismo, um transtorno do sono encontrado em boa parte da população e que pode estar associado a períodos de estresse ou a traços de personalidade.

Apesar de ser mais frequente durante o sono, também pode ocorrer durante a vigília, geralmente relacionado à tensão do dia a dia. Existe também o bruxismo fisiológico, um problema comum e que desaparece com o tempo. "Porém, se torna preocupante quando começa a afetar a qualidade de vida da pessoa".
Quem pode ter bruxismo?

Até 20% da população têm bruxismo do sono pelo menos duas vezes por semana. E este distúrbio está presente muito mais em crianças do que em adultos (de 10% a 20% das crianças; 8% dos adultos; e 3% dos idosos são acometidos por este mal), contudo não podemos falar em predominância relacionada ao gênero.

Algumas doenças, como Parkinson, paralisia cerebral, AVC, ou outros distúrbios do sono, como a apneia, também podem ter o bruxismo como um sintoma associado. Além disso, alguns medicamentos podem provocar este transtorno involuntário e inconsciente de movimento, que é caracterizado pelo excessivo apertar e ranger de dentes durante o sono.

Fatores que incomodam

São várias as consequências físicas que uma pessoa com bruxismo frequente pode ter, entre elas estão desgaste anormal dos dentes; desconforto, fadiga e dor na musculatura ao abrir e fechar a boca; limitação da abertura da boca; hipertrofia do masseter (músculo da mastigação); ferimentos na língua; e até doenças periodontais. Pessoas que sofrem deste mal, geralmente, acordam com dores de cabeça, hipersensibilidade nos dentes, sonolência excessiva e até mesmo fadiga.

Como diagnosticar?

Geralmente acontece na consulta odontológica , mas é preciso ter consciência que nem sempre apenas a intervenção do dentista é suficiente para solucionar um problema que é ,sem dúvida nenhuma , multifatorial.
Segundo o neurologista  Dr. Leonardo Goulart  - "O diagnóstico geralmente é feito depois que surgem algumas complicações. Para tanto, é necessária uma avaliação criteriosa com especialista em medicina do sono e, muitas vezes, uma polissonografia – ou exame do sono – com monitorização da musculatura mastigatória".
Formas de tratamento

Dependendo das causas do bruxismo e dos tipos de problemas que afetam a qualidade de vida do indivíduo, várias formas de tratamento podem ser combinadas para que este distúrbio cesse ou seja pelo menos amenizado.

Algumas modalidades de tratamento são: medidas comportamentais como aderir a uma alimentação menos pesada durante a noite, evitar o uso de bebidas alcoólicas, substâncias estimulantes e cigarro, psicoterapia, terapias cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, biofeedback e medicações e tratamento odontológico reparador ou preventivo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando a criança deve consultar o ortodontista?



Uma consulta ao ortodontista quando a criança está com sete anos de idade é muito importante, pois pode prevenir muitos problemas.

Nesta idade, a criança está na fase definida como dentição mista - quando os dentes permanentes estão começando a nascer. Mas o mais importante é verificar a fase de troca dos dentes, pois pode haver variação na idade.

Nessa consulta, o ortodontista verificará como está a troca dos dentes, qual é o tipo facial da criança e como será seu crescimento, a mordida, o relacionamento das arcadas, de forma a detectar se há alguma alteração e se haverá a necessidade de fazer exames radiográficos.

As radiografias são fundamentais, pois mostram se o paciente apresenta todos os dentes, se a ordem de erupção está adequada e se há espaço para todos os dentes.

Fazer uma radiografia panorâmica, aquela que mostra todos os dentes, no início da dentição mista, é como fazer uma ecografia quando se está grávida, uma vez que se consegue ''enxergar'' o que está acontecendo no interior dos maxilares. Com isso, o ortodontista tem recursos seguros para orientar os pais em relação ao futuro da dentição de seus filhos.

Consultar um profissional da área não implica necessariamente que a criança deverá usar aparelho naquele momento, visto que, muitas vezes, a melhor opção é a supervisão continuada, com consultas periódicas para acompanhar o crescimento da face e a troca dos dentes.

É importante lembrar que em casos onde se verificam alguns problemas como mordida cruzada ou aberta, falta de espaço para a erupção dos dentes permanentes ou discrepância no crescimento dos maxilares, é indicada uma ''intervenção'' ortodôntica. O tratamento geralmente é realizado em períodos e com vários tipos de aparelhos, de acordo com o diagnóstico e a idade do paciente.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sensibilidade Dentinária

 
A hipersensibilidade dentinária, comumente conhecida como sensibilidade dos dentes, é um problema comum e atinge grande parte da população.

A principal causa dos dentes sensíveis é a perda da proteção do esmalte e a exposição de parte da coroa ou da raiz do dente, que pode decorrer de aumento da acidez bucal, problemas gengivais, escovação incorreta, mordida irregular, bruxismo (hábito de ranger os dentes) e uso de aparelhos ortodônticos e próteses mal-ajustadas. O refluxo gastresofágico e a bulimia também podem desencadear este quadro.

O dente é constituído pela dentina, que é orgânica, e externamente é protegida pelo esmalte, estrutura mineral e sem vitalidade. A dentina é uma estrutura tubular onde ficam os canalículos, que estão dispostos radialmente em relação à polpa do dente, mais conhecida como nervo.

“Quando estes canalículos são expostos ao meio bucal, sem a proteção da camada externa (o esmalte), estímulos como calor ou frio, diferenças de concentração no meio bucal e alguns alimentos e bebidas caminham diretamente em direção à polpa e podem provocar uma sensação de desconforto, que dependendo da intensidade do estímulo pode chegar até a dor intensa. Essa sensação desagradável é o que chamamos de hipersensibilidade dos dentes”.

Alimentos e bebidas ácidas podem agravar o quadro .


A alimentação inadequada também pode contribuir para agravar o quadro, já que a ingestão de refrigerantes, isotônicos e outras bebidas ácidas pode causar a erosão do esmalte ou da dentina e expor os túbulos dentinários, levando à hipersensibilidade.

Em relação ao tratamento, o uso de cremes dentais específicos, aplicações de dessensibilizantes fluorados, restaurações, laserterapia e outras medidas podem ser eficazes.

 


Além disso, cuidar corretamente da escovação e ter uma dieta balanceada ajuda a diminuir e até mesmo prevenir a sensibilidade. “Contudo, para a indicação do melhor tipo de tratamento, o ideal é consultar um cirurgião-dentista”.

domingo, 17 de julho de 2011

Clareamento dental


Clareamento dental sem orientação pode trazer riscos
 
O clareamento dental se tornou um dos mais procurados tratamentos odontológicos, graças à sua eficácia.

De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. No entanto, algumas providências são necessárias para evitar problemas à saúde.

Sem acompanhamento do cirurgião-dentista, o tratamento para deixar os dentes mais brancos pode causar inflamações na gengiva e dentes sensíveis, alerta o CRO-SP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).

Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet. Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, estes produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.

“O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que tem problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, por exemplo, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.

Segundo o profissional, pessoas que tenham próteses ou dentes com restaurações também não devem esperar dentes clareados. “O produto não tem efeito sobre eles”, afirma. Os profissionais também não recomendam o tratamento para pessoas menores de 16 anos.

Todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel (peróxido de hidrogênio ou carbamida) em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente.

Vale lembrar que é o cirurgião-dentista quem deve analisar se a pessoa pode ou não fazer o clareamento e qual o melhor método a ser utilizado.
O gel não é abrasivo nem enfraquece os dentes. No entanto, o material exige cuidados especiais para evitar danos às mucosas. Por isso, concentrações acima de 20% só podem ser feitas em consultório.

Fonte: EBand

terça-feira, 5 de julho de 2011

Novidades sobre o Bruxismo





Bruxismo diurno atinge uma em cada cinco pessoas.
Problema pode ter várias causas e tem sua prevalência reduzida com o passar da idade.
Dores de cabeça, estalos na articulação localizada entre a mandíbula e o crânio, cansaço dos músculos do rosto, tensões musculares na face, pescoço e ombros, prejuízos aos ouvidos como o zumbido, desgaste excessivo e fratura dos dentes são apenas alguns dos sintomas do bruxismo.

O bruxismo pode ser definido como uma atividade involuntária da musculatura responsável pela mastigação que causa sérios danos a saúde.

Segundo especialistas existem dois tipos de bruxismo — o que ocorre somente durante a noite, denominado bruxismo do sono — e o que acontece durante o dia — chamado de bruxismo da vigília.

O paciente pode sofrer tanto com o bruxismo do sono quanto com o bruxismo de vigília. Dados divulgados em pesquisa recente indicam que o bruxismo diurno pode afetar uma em cada cinco pessoas, ou seja, 20% da população em geral têm bruxismo quando estão acordados.

O estudo foi produzido por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, em conjunto com o Centro de Estudo do Sono do Hospital Sacré-Coeur, também de Montreal, e com a Faculdade de Odontologia da Universidade de Toronto.

É um texto considerado clássico e bem atualizado que traz informações importantes acerca do bruxismo. O objetivo é discutir a relação entre os mecanismos da atividade rítmica da musculatura mastigatória e suas interações com a fisiologia do sono.

Foram analisados outros fatores, como os processos neuroquímicos associados à musculatura facial durante o sono e as inter-relações de fatores cognitivos comportamentais, como ansiedade e estresse, com o bruxismo do sono.

O bruxismo do sono tem sua frequência reduzida conforme a idade. Dos que sofrem com o problema 14% são crianças, 8% são adultos e 3% são pessoas com idade superior a 60 anos. O excesso de força da musculatura mastigatória é verificado no início do sono, com a ocorrência de cinco a seis episódios por hora de sono. Esta movimentação é detectada por exames que inclui a polissonografia.

Durante o sono é normal ocorrer atividades da musculatura mastigatória, sendo que 60% das pessoas têm movimentos de uma a duas vezes por hora de sono. Já quem sofre com o bruxismo do sono possui três vezes mais movimentação e com intensidade mais forte.

Os apertamentos e rangidos incomodam tanto os portadores, que sofrem com as consequências, quanto quem dorme ao lado, pois a força é tão intensa que é possível ouvir a movimentação. Esta é uma alteração complexa e muito destrutiva para as articulações que compõe a mandíbula e os dentes.





As causas do bruxismo não são completamente conhecidas e o que já se sabe é que o problema está relacionado ao mau alinhamento dos dentes, perdas dentárias e principalmente disfunção e sobrecarga dos músculos envolvidos na mastigação.

— O tratamento depende das causas e do período em que o bruxismo ocorre — se durante o dia ou à noite. Uso de placas interoclusais, tratamentos odontológicos, ortodônticos e exercícios físicos são alguns dos tratamentos indicados para os portadores que devem procurar um especialista para avaliar o caso.