sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gravidez e Odontologia





Existe uma crença de que mulheres grávidas apresentam um aumento nos problemas bucais em relação às não grávidas, como o aumento do número de cáries ou perda de dentes relacionadas à gestação .


A razão para a perda dentária e ,no mínimo, para o aumento da atividade cariogênica durante a gravidez é a mesma que durante qualquer outra fase da vida, ou seja, a negligência com a higiene oral.

Isto acontece principalmente no pós-parto devido aos intensos afazeres relacionados ao nascimento da criança.
Porém, por ocorrer durante o período da gravidez modificações físicas e fisiológicas em todo o organismo e também na boca, há a possibilidade de ocorrer algumas alterações orais.

Entre elas está a gengivite gravídica que é uma resposta inflamatória exacerbada em relação a fatores irritantes que causam a gengivite comum.
A sua prevenção é simples bastando realizar meticulosa higiene oral ( escovação + fita dental ) e,  acompanhamento de um profissional quando esta surgir.
Poderá ocorrer também o aumento da mobilidade dentária, do fluido gengival e da profundidade de bolsas periodontais por alterações no equilíbrio hormonal, porém estas alterações reduzem-se normalmente após o parto.
Outras mudanças são o aparecimento de pigmentações nos lábios ( manchas ) e aumento da salivação.
                                                                       

Tratamento odontológico durante a gravidez

O tratamento odontológico de rotina deve ser evitado durante a gravidez e por isso o tratamento e controles preventivos são recomendados previamente à gestação.
Porém , em situações de urgência odontológica , como nos casos de pulpite, abcesso ,entre outros , deve-se realizar o tratatamente , independente do período gestacional, mesmo sabendo que o período de escolha para qualquer procedimento é o segundo trimestre gestacional.


Se forem necessárias tomadas radiográficas , tomando-se os cuidados de proteção radiológica da paciente ,como o uso de avental de chumbo, o risco para o feto é praticamente nulo.
O uso de medicação será cuidadosamente avaliada pelo cirurgião dentista e a auto-medicação nunca deverá ser realizada.
Isto também é importante durante o período de lactação, pois o bebê também recebe os medicamentos administrados à mãe, já que a maioria das drogas é excretada pelo leite materno ,com o agravante de ser um individuo com os rins e fígado ainda imaturos ,dificultando sua capacidade de eliminação das drogas, podendo acarretar num acúmulo destas em seu organismo.


 
                   Flúor durante a gravidez



A ingestão de flúor durante a fase de calcificação dos dentes constitui um método de prevenção de cárie dentária de eficácia  demonstrada, sendo a água o melhor veículo de administração .
O flúor atravessa a barreira placentária e se fixa nos ossos e dentes  do feto, apesar de esta prevenção não se estender aos futuros dentes permanentes, assim ao nascer a criança deverá continuar a receber flúor.


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